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Fernando Sobral - Jornalista fsobral@negocios.pt
13 de Outubro de 2014 às 20:30

Turquia entre a paz e a guerra

A grande máxima de Mustafá Kemal Ataturk, o pai da moderna Turquia, era: "Paz em casa, paz no mundo".

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Com o Estado Islâmico na sua fronteira, cercando a estratégica cidade de Kobane, e com a rebelião interna dos curdos que desejam o auxílio aos seus irmãos do outro lado, o presidente Recip Erdogan vê-se ainda pressionado pelos Estados Unidos que desejam que outras forças façam no terreno o que os seus aviões fazem do ar: combater o EI. À mão só há dois exércitos óbvios: o curdo, se for reequipado a sério, e o turco. Como reserva só há o sírio de Bashar al-Assad e o iraniano. É também aí que ganha força a resistência turca à intervenção directa que levaria o país para uma guerra longa e desgastante, para servir de tampão aos interesses de uma Europa (que não a deixa entrar na União Europeia) e dos EUA, que continuam a desconfiar dela. Nos EUA é evidente que o sonho de Barack Obama, de não enviar tropas terrestres, é uma visão fora da realidade: sem isso é impossível destruir o EI, como o próprio Leon Panetta (antigo director da CIA) já disse, com conhecimento de causa.

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