A Ásia também não é uma meritocracia
Tópicos as palavras que fazem as notícias do mundo
1. A Ásia também não é uma meritocraciaA Ásia é uma zona curiosa. Os seus mercados de capitais reagem como os demais. Ontem fecharam em perda devido ao "downgrade" dos EUA pela Standard & Poor's. Mas a cultura empresarial apresenta diferenças bem patentes na lista dos 25 empresários mais poderosos da Ásia que a "Fortune" ontem publicou.
A principal conclusão: a Ásia está longe de ser uma meritocracia. As ligações ao poder político são cada vez mais procuradas. A sucessão dinástica é marcante: Tata, Toyota e Samsung, entre outras, são disso exemplos. A lista é esmagadoramente masculina - a exceção está na 17.ª posição, ocupada por Chandra Kochhar, a primeira mulher a dirigir o maior banco privado indiano. Índia que, com a China, tem vindo a tirar o protagonismo ao Japão.
Mas o número 1 da lista ainda é japonês: Akio Toyoda tem 55 anos, está há dois na direção da Toyota e já sobreviveu à crise das substituições dos modelos defeituosos.
3. NYSEO mercado das bolsas ainda não assentou: a coligação Nasdaq/ICE não desiste da NYSE Euronext. Ontem aumentou em 244 milhões de dólares a oferta pública de aquisição hostil lançada no princípio deste mês. A nova oferta prevê a separação da NYSE em duas partes. A direcção desta reagiu acusando os compradores de quererem desmantelar a empresa. E reafirmou que a fusão com a Deustche Boerse é a melhor opção.
“Tópicos” é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
Mais lidas