O sucesso de Portugal convoca-nos a todos — sem exceção
O salto quântico que demos nas últimas décadas foi relevante, mas ainda é manifestamente insuficiente. O crescimento dos populismos, à esquerda e à direita, deve incentivar-nos a procurar as melhores respostas, fórmulas e soluções.
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“Estar vivo é compreender mal os outros”. A frase pertence ao norte-americano Philip Roth e ouvia-a há dias pela boca de um outro escritor (Hugo Gonçalves). Começo desta forma porque o momento económico que atravessamos exige que enfrentemos juntos este impulso para a incompreensão e unamos as forças. As soluções impostas têm, em regra, fôlego curto e parca capacidade para conseguir alterações estruturais duradouras. É por este motivo que, em setembro do ano passado, a CIP - Confederação Empresarial de Portugal propôs aos sindicatos e aos trabalhadores que pudessem juntar-se na construção de um verdadeiro pacto social capaz de relançar o crescimento económico do nosso país.
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