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Clemens Fuest
30 de Junho de 2022 às 14:00

Não subam os limites de dívida pública na  Zona Euro

A tarefa central da política orçamental da Zona Euro é reestruturar a despesa, reduzindo ou pelo menos congelando gastos públicos que podem ser úteis, mas não essenciais. A estrutura e, portanto, a qualidade das finanças públicas já é um critério relevante no contexto da coordenação da política orçamental e deve ter um peso muito maior. A próxima reforma da governança económica da Zona Euro não deve ter como objetivo mudar as regras orçamentais, mas sim a forma como os governos as gerem.

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Em fevereiro de 2020, a Comissão Europeia anunciou que iria apresentar um plano para reformar a governança económica da Zona Euro, incluindo as regras para a dívida pública. Após um longo adiamento devido à pandemia de covid-19, o projeto está novamente em cima da mesa, no meio de pedidos generalizados para que seja dada maior margem de manobra aos governos, por exemplo, para financiarem gastos com proteção climática. Mas, tendo em conta os níveis já elevados das dívidas nacionais e a inflação crescente, este é o caminho errado a seguir. A coordenação da política orçamental deve, em vez disso, concentrar-se na realocação da despesa pública e, assim, aumentar a qualidade e não a quantidade.

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