A China não pode gastar para sair dos problemas
Os decisores políticos chineses são criativos e capazes, mas alguns dos problemas atuais são da sua própria autoria. Se conseguirão encontrar uma saída para a situação atual — ou se a China se tornará mais uma vítima da armadilha do rendimento médio — continua a ser uma questão em aberto.
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Os economistas progressistas tendem a ver o enorme pacote de estímulos implementado pela China, em resposta à crise financeira mundial de 2008/09 — que representou 12,5% do PIB —, como um ousado golpe de mestre keynesiano que todos os governos deviam tentar imitar. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) também elogiaram a China, bem como as economias em desenvolvimento que beneficiaram do “boom” das matérias-primas que daí resultou.
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