O fiasco dos combustíveis simples
O Governo pretendia com a introdução dos combustíveis simples oferecer uma alternativa mais barata aos portugueses, disponível em todo o território nacional. Só que calculou mal a reacção das petrolíferas, que fizeram da intervenção o pretexto para ganhar mais. No meio disto, quem perde é quem devia sair beneficiado: o consumidor.
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A primeira questão é se o ministro com a pasta da Energia, Jorge Moreira da Silva, deveria sequer ter enveredado pela imposição dos combustíveis "low-cost", obrigatórios em todas as bombas a partir de sexta-feira. A proliferação de postos de gasolina e gasóleo de baixo custo, normalmente associados a hiper e supermercados, representou a mais significativa manifestação de concorrência no sector dos últimos anos. São já responsáveis por cerca de um terço dos combustíveis vendidos, acima de qualquer uma das marcas de referência.
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