O insulto norueguês
O facto de o Estado ser o maior acionista é garantia mais do que suficiente de que a Efacec, qualquer que fosse a circunstância, iria respeitar os compromissos assumidos e executar a obra.
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A notícia de que a Efacec foi desqualificada de um concurso que tinha ganho na Noruega passou discreta. A empresa portuguesa havia sido escolhida em final do ano passado por uma entidade pública daquele país, a Nedre Romerike Avløpsselskap (NRA), para construir uma central de biogás em Lillestrøm, a cerca de 20 quilómetros da capital Oslo, um contrato no valor de 21 milhões de euros. A Efacec apresentou uma proposta 13 milhões de euros mais baixa do que a de outros concorrentes, entre os quais a norueguesa Cambi. Esta, descontente com o resultado, resolveu usar como argumento de contestação do concurso o facto de a empresa portuguesa ter como seu maior acionista Isabel dos Santos, envolvida no escândalo “Luanda Leaks”.
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