Os riscos de Biden
Com as presidenciais à porta (novembro de 2024) e Biden a ter anunciado já a sua recandidatura, a política externa norte-americana ganha particular importância no jogo político. O risco, neste caso, está plasmado na mesma sondagem da CNN: dois terços dos inquiridos temem que o apoio a Israel redunde em ataques terroristas aos EUA.
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A deslocação de Joe Biden a Israel, esta quarta-feira, é um risco. Antes de mais de perceção, na medida em que a viagem do Presidente norte-americano não se confina a este país. Além de Israel, Biden passará pela Jordânia, onde se reunirá com o rei, Abdullah II, o Presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, e o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas. O facto de os holofotes se projetarem sobre Israel faz com que dimensão abrangente desta iniciativa diplomática não seja claramente percecionada. Antes pelo contrário, Biden emerge ao olhar de uma certa opinião pública com o único propósito de defender os israelitas quando na realidade vai também escutar a opinião de outras partes interessadas.
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