Parabéns a quem votou
Colocando-se o foco na abstenção, desvaloriza-se a outra parte da equação: os portugueses que no domingo, 24 de janeiro, saíram de suas casas cumprindo as recomendações da Direção-geral de Saúde e foram votar.
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No rescaldo destas eleições, à semelhança do que aconteceu em anteriores, lamenta-se o elevado nível da abstenção, perora-se sobre as maleitas da democracia que originam esta situação e fazem-se recomendações para mitigar o problema. É perfeitamente lógico (e até inevitável) que isto suceda. O que fazer para reduzir a taxa de abstenção é uma inquietação que tem mais de duas décadas e tarda em sossegar, encontrando caminhos que conduzam à sua redução.
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