A vida dos “beachcombers” é um mar de surpresas
Já aconteceu a muitos de nós encontrarmos alguma coisa estranha na praia, viva ou inanimada. Mas há casos realmente insólitos. De restos de foguetes espaciais a patinhos amarelos de plástico, passando por pés humanos decepados, a beira-mar é uma mina de surpresas. Há mesmo pessoas que fazem disso uma atividade. Em inglês chamam-lhes “beachcombers”, os que varrem as praias. Fomos conhecer dois portugueses que, com motivações distintas, encaixam nesse perfil.
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A visão remetia para um daqueles filmes pós-apocalípticos, em que a realidade desliza para o impensável. A 16 de julho deste ano, em Green Head, na costa ocidental da Austrália, as pessoas que passeavam na praia nessa manhã de domingo deram com um enorme cilindro metálico, meio enterrado na areia. O objeto, do tamanho de um automóvel, não era facilmente identificável, mas quando a notícia começou a correr mundo depressa ficou claro que se tratava de parte do motor de um foguetão indiano. E esse foi, afinal, apenas o mais recente capítulo da saga inesgotável de achados insólitos à beira-mar. Em Portugal, país com centenas de quilómetros de costa marítima, também há gente com histórias destas para contar.
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