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A colecção da revolução

A revolução de Abril não teve ainda um inventário total dos objectos e iconografia que lhe pertencem, o que pode ser um desafio para um investidor ousado.

25 de Abril de 2014 às 15:00
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O que é extraordinário quando se pensa na importância do 25 de Abril de 1974 para os portugueses e para a sua história e sociedade contemporâneas, é o pouco cuidado que foi posto na preservação de tudo aquilo que pode ser relacionado com a data e as suas consequências. Na verdade, nunca foram executados, de modo global, dois movimentos absolutamente determinantes: inventário e concentração. Em relação ao primeiro movimento, conhecem-se inúmeras tipologias de iconografia e de objectos, foram sendo anunciados ao longo dos anos vários inventários parciais, mas não há, efectivamente, um acervo identificado, mapeado. Fazendo uma breve arqueologia da revolução, há antes de mais a notar, para um investidor que pense seriamente numa colecção relacionada com este momento, tudo aquilo que se relacione com os militares que executaram o golpe. Falamos, então, dos planos e relatórios, dos objectos usados, como telefones, mas também dos equipamentos militares, de fardas a veículos, passando pelas armas, que foram utilizados na operação.

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