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Maria Andresen de Sousa Tavares: “Eu tinha noção de que a minha mãe era diferente das outras mães"

Desde pequena que Maria Andresen de Sousa Tavares sabia que tinha uma mãe rara. “Por um lado, fascinava-me, introduzia qualquer coisa de luminoso na vida. Por outro, sentia falta de ter uma mãe ‘de todos os dias’”, conta a professora universitária e autora de livros de poesia que está a organizar a celebração do centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta que faria cem anos a 6 de novembro de 2019.

Mariline Alves
18 de Janeiro de 2019 às 11:00
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Lembra-se de ser muito pequena e de Sophia de Mello Breyner Andresen dizer: "Hoje está uma luz tão bonita." "E então eu reparava na luz e depois nunca mais deixei de reparar na luz dos locais, há uma luz diferente em cada sítio." Maria Andresen de Sousa Tavares sabia que tinha uma mãe rara. "Por um lado, fascinava-me, introduzia qualquer coisa de luminoso na vida. Por outro, sentia falta de ter uma mãe 'de todos os dias'. Mas, para isso, tinha as avós, que faziam muito bem esse papel", conta a filha primogénita de Sophia, poeta que faria 100 anos a 6 de novembro de 2019. Professora universitária reformada e autora de livros de poesia, Maria Andresen está, junto com o Centro Nacional de Cultura, a organizar a celebração do centenário de Sophia. Conversámos em sua casa, junto dos seus quadros e da Bee, uma gata com uns grandes olhos amarelos.

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