Neste momento, ter trabalho em arquitectura é revolucionário.
O ateliermob fica num prédio da Baixa lisboeta. Na casa ao lado, pombos. Os arquitectos debruçam-se sobre computadores, mas nem sempre sobre desenhos, porque a revolução não se vai fazer com desenhos.
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Querem fazê-lo quando há crise, porque há crise. Aqui - no apartamento ao lado, os pombos lembram como é triste abandonar o que temos - pode começar a revolução. Na arquitectura, como em tudo, tem uma definição simples: projectar um mundo melhor.
Na sala de reuniões, varanda para uma Baixa vazia, Tiago Mota Saraiva, fundador, com a mulher Andreia Salavessa, do ateliermob, fala sobre como é que se vai fazer a revolução na arquitectura: a ir para a rua e ouvir as pessoas - como fizeram com o projecto de arquitectura participativa do bairro Prodac, em Chelas, que ganhou o prémio Future Cities na Bienal de Veneza. Querem dar arquitectura a quem não a pode pagar.
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