O pecado original do banqueiro Mario Conde
Teve uma carreira fulgurante. Enriqueceu. Teve poder. Teve dinheiro. Foi preso. Culpou "o sistema" pelo caso Banesto. Foi libertado, para voltar agora de novo a ser detido. Outra vez por causa do Banesto. Um depósito de 600 mil euros, da Suíça para Espanha, em Setembro, fez o La Caixa alertar a unidade de prevenção de branqueamento de capitais.
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Panamá, Abril de 2016. O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação revela o caso "Panama Papers", em que milhares de sociedades foram criadas naquele paraíso fiscal para famosos, políticos, líderes mundiais, empresários. O mundo cola-se ao pequeno país da América Central e por todo o lado se fala das "offshores". Em Espanha também. Afinal, Messi, Almodóvar, Pilar de Borbón (irmã do rei Juan Carlos) foram dos primeiros nomes ligados ao escândalo. "Sobre o tema há muita demagogia e confusão (...) Ter uma sociedade no Panamá não é em si um delito (...) Condenar uma pessoa, deste ponto de vista jurídico, por ter uma sociedade no Panamá é uma barbaridade". As palavras são... de Mario Conde, num programa de televisão, ao qual foi comentar o "Panama Papers". E feitas uma semana antes de outra notícia: Mario Conde foi detido. Novamente.
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