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Rogério de Carvalho: "A excessiva verdade pode matar a representação"

O teatro não pode ser uma ilustração da vida. O teatro é um jogo. E, por isso, nesta peça, a mente é uma, as personagens são várias. "As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino" é uma adaptação da obra homónima do escritor Breyten Breytenbach. É uma viagem através da máquina infernal do sistema prisional sul-africano. Este espectáculo, uma produção do Teatro Griot e do Programa Gulbenkian Próximo Futuro, vai estar no Teatro do Bairro nos dias 2, 3 e 4 de Setembro. A peça é encenada por Rogério de Carvalho, o homem a quem o teatro aconteceu.

29 de Agosto de 2014 às 14:01
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Um encontro sobre a memória. A mente está desdobrada em várias personagens, a pessoa é sempre a mesma. Chama-se Breyten Breytenbach. É um escritor, um professor e um pintor sul-africano, nome grande na luta contra o Apartheid, feito prisioneiro em 1975. As suas memórias do cárcere são partilhadas na obra "As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino", um registo escrito que foi agora convertido em linguagem teatral e que, por isso, pode acolher dimensões várias. E acolhe. Há, na peça, um espaço de narração, um espaço mítico e um espaço de reflexão. "O teatro tem a possibilidade de entrar em diferentes campos. Aí está a sua riqueza", diz o encenador da peça, Rogério de Carvalho, nome grande do teatro português.

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