FMI ansioso por continuar a trabalhar com Portugal

FMI e Comissão Europeia reagiram ao anúncio do Governo. Bruxelas diz que apoiará “decisão soberana”. FMI diz que está “ansioso por continuar a trabalhar de perto com as autoridades”.
Christine Lagarde FMI
Bloomberg
04 de Maio de 2014 às 21:21

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia reagiram ao anúncio do Governo sobre a decisão de uma saída limpa com uma mensagem em comum: elogiando os progressos alcançados até aqui, avisam que será necessário aprofundar as reformas estruturais para que a economia consiga criar emprego e crescer de forma sustentada.

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Numa breve nota enviada às redacções após o discurso do primeiro-ministro, o FMI diz que “embora persistam algumas incertezas e desafios, Portugal está agora em boa posição para completar a consolidação das finanças públicas e aprofundar reformas estruturais, o que será essencial para alcançar o crescimento sustentado e a criação de emprego.

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Christine Lagarde acrescenta ainda que “estamos ansiosos por continuar a trabalhar de perto com as autoridades à medida que enfrentam os desafios que subsistem”. 

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Já a Comissão Europeia, representada pelo vice-presidente da comissão dos assuntos económicos e monetários, Siim Kallas, começa por dizer que “tomou nota” do que classifica ter sido uma “decisão soberana” para reafirmar o apoio de Bruxelas às autoridades nacionais.

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No comunicado, a Comissão diz que “as autoridades avaliaram cuidadosamente todos os parâmetros económicos e financeiros relevantes antes de tomar esta decisão” de seguir pelos seus próprios meios na obtenção de financiamento após o fim do programa de assistência.

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Bruxelas fala ainda em “progressos impressionantes” alcançados nos últimos anos “entre grandes esforços e sacrifícios pelo povo português”.

 

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