Revista de imprensa internacional

As principais notícias na imprensa internacional financeira de hoje
Negócios 08 de Fevereiro de 2005 às 11:00

As principais notícias na imprensa internacional financeira de hoje

Deutsche Boerse diz que Bolsa de Londres pode melhorar rentabilidade (Financial Times)

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Deutsche Boerse diz que Bolsa de Londres pode melhorar rentabilidade (Financial Times)

A London Stock Exchange «não se encontra no seu melhor ponto de rentabilidade» e não «compete no segmento de derivados», afirmou o presidente da Deustche Boerse, Rolf Breuer, ao «Financial Times». A Bolsa de Londres é mais fraca do que a Deutsche Boerse ou do que a Euronext, ambas interessadas na aquisição da praça londrina, noticiou o jornal financeiro britânico, citando Rolf Breuer num discurso proferido na London School of Economics, segundo a Dow Jones. Breuer afirmou que a perda da batalha pelo controlo da London Stock Exhange por parte quer a Deustche Boerse quer a Euronext NV não deverá ser prejudicial para nenhum dos contendores. A London Stock Exchange rejeitou uma oferta de aquisição por parte da Deutsche Boerse a 27 de Janeiro, através da qual a entidade alemã se propunha pagar 530 pence(7,71 euros) por acção, o que avaliava a operação em 1,3 mil milhões de libras (1,89 mil milhões de euros). A empresa que gere a praça londrina encontra-se em conversações com a DB e com a Euronext para a sua aquisição. A Deutsche Boerse controla a Eurex, a maior praça mundial de negociação de derivados, enquanto a Euronext, que opera também a bolsa de Lisboa, controla a Liffe, a plataforma de derivados sediada em Londres.

Euro representa um terço das reservas russas (Interfax)

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Euro representa um terço das reservas russas (Interfax)

O euro representa cerca de um terço das reservas cambiais e de ouro do banco central daquele país, noticiou a agência Interfax, citando o vice-presidente do Banco da Rússia, Konstantin Korischenko. «Não ocorreram alterações dramáticas à alocação das nossas reservas recentemente», afirmou Konstantin Korischenko em Moscovo. «No entanto, algumas mudanças foram efectuadas, de acordo com as directrizes do banco», acrescentou. As reservas russas caíram para 124,9 mil milhões de dólares dois dias depois de terem atingido o seu valor mais alto de sempre nos 128,3 mil milhões de dólares a 28 de Janeiro, revelou ontem o banco central russo num comunicado publicado no seu «website». A dívida ao exterior, incluindo a dívida do Governo à banca, encontrava-se nos 192,1 mil milhões de dólares a 1 de Outubro de 2004, segundo o Banco da Rússia. A dívida total do Governo ao exterior é de 113 mil milhões de dólares, segundo dados do Ministério das Finanças russo.

Eureko retira moção para exceder 50% na polaca PZU (Puls)

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Eureko retira moção para exceder 50% na polaca PZU (Puls)

A seguradora holandesa Eureko retirou ontem uma moção para aumentar a sua posição acima dos 51% na seguradora polaca PZU, numa altura em que se prepara para chegar a acordo com o Governo daquele país, noticiou o diário polaco «Puls Biznesu». O antigo parceiro do BCP para a área dos seguros detém 31% da PZU e tem o direito de compra de mais 21% quando o Governo a privatizar através de uma colocação em bolsa. O diário polaco afirma que a Eureko provavelmente ganharia aprovação do regulador dos seguros da Polónia para o reforço. Isto porque, segundo o « Puls Biznesu», a Eureko conseguiu provar que tem os 4 mil milhões de zlotys (mil milhões de euros) para a aquisição.

PT e Telefónica revêem acordo móvel no Brasil (Cinco Días)

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PT e Telefónica revêem acordo móvel no Brasil (Cinco Días)

A Portugal Telecom e a Telefónica reviram o seu acordo para o mercado móvel brasileiro através da Vivo, noticiou o diário espanhol «Cinco Dias», citando um documento da maior operadora espanhola. O acordo define a forma como as oportunidades de crescimento podem ser analisadas quando as partes discordarem, detalha a partilha de comissões de gestão e clarifica ainda a forma como cada uma das operadoras olham para as suas finanças no que toca ao negócio no Brasil. O documento, que foi revisto, menciona pela primeira vez a possibilidade de uma oferta pública inicial da «joint-venture» brasileira. Não foram dados mais detalhes, mas o documento afirma que uma venda de acções levaria a uma nova revisão dos termos do acordo.

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