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Economia acelera e cresce 0,8% no terceiro trimestre

INE diz que consumo privado acelerou e levou economia a crescer 0,8% no terceiro trimestre. Ritmo de crescimento é ligeiramente mais acentuado do que o do trimestre anterior e fica acima das expectativas.

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turismo, pessoas, esplanada Sérgio Lemos
09:34

A economia portuguesa cresceu 0,8% em cadeia no terceiro trimestre, acelerando ligeiramente face aos três meses anteriores, com o consumo das famílias a puxar ainda mais pela atividade económica, anunciou nesta quinta-feira, 30 de outubro, o INE. O ritmo de crescimento foi além do esperado pelos analistas.

 do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8% em cadeia e 2,4% em termos homólogos no terceiro trimestre, um ritmo mais pronunciado do que o registado no trimestre anterior. 

No segundo trimestre, , a economia cresceu 0,7% em cadeia e 1,8% em termos homólogos. Assim, os valores avançados nesta quinta-feira pelo gabinete de estatísticas mostram que a economia voltou a acelerar nos meses do verão, à boleia do consumo privado.

Além disso, os números avançados pelo INE ficam acima das estimativas dos analistas, que apontavam para crescimentos mais modestos, entre 0,3% e 0,6% em cadeia e entre 1,9% e 2,2% em termos homólogos, segundo uma recolha feita pela agência Lusa.

Comparando com o segundo trimestre, o INE explica que "o contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB aumentou, refletindo a aceleração do consumo privado". Em sentido contrário, "o contributo da procura externa líquida foi mais negativo, tendo a aceleração das importações de bens e serviços sido mais pronunciada que a das exportações de bens e serviços". 

Recorde-se que o Governo decidiu aplicar em agosto e setembro novas tabelas de retenção na fonte de IRS, que refletem a descida intercalar no imposto aprovada pelo Parlamento em julho com retroativos a janeiro, à semelhança do que aconteceu no ano passado. , deixando mais dinheiro no bolso para consumir.

Aliás, uma medida semelhante adotada no ano passado foi determinante para por a economia portuguesa a crescer de forma extraordinária no último trimestre de 2024. A receita parece estar a funcionar também este ano, já que, em termos médios, o crescimento em cadeia da economia portuguesa é de cerca de 0,4%.

Já em termos homólogos, o INE explica que houve uma melhoria do contributo negativo da procura externa líquida para a variação do PIB, refletindo uma "aceleração das exportações de bens e serviços e uma ligeira desaceleração das importações de bens e serviços".

Além disso, "o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB manteve-se próximo do observado no trimestre anterior, verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma desaceleração do investimento", acrescenta o gabinete de estatística.

Os dados do INE ainda não apresentam ainda os níveis de variação para as componentes do PIB, sendo que esses resultados detalhados têm divulgação marcada para dia 30 de novembro. 

(Notícia atualizada com mais informação às 09:53)

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