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Fundo Nos 5G investe na portuguesa Coreflux e adiciona investimento no portefólio

Este é o sexto investimento do fundo de capital de risco da operadora. Tecnologia da Coreflux quer traduzir e automatizar decisões do quotidiano.

Fundo da operadora continua empenhado no investimento de startups.
Fundo da operadora continua empenhado no investimento de startups. Inês Gomes Lourenço
16:14

O fundo Nos 5G anunciou um novo investimento e o alvo foi a portuguesa Coreflux. A startup portuense, fundada em 2023, angariou 1,2 milhões de euros, com o fundo da operadora de telecomunicações, gerido pela Armilar Venture Partners, a liderar a ronda de financiamento. 

A Coreflux, comandada por Hugo Vaz, é especializada em conectividade e controlo de dados para a Internet das Coisas, entrando diretamente numa das áreas de exposição da operadora. A startup "disponibiliza um ecossistema de conectores de sistemas, brokers e serviços de cloud, que permite às empresas recolher, processar e tomar decisões sobre dados, em tempo real".

De acordo com o fundo, liderado pelo administrador Manuel Ramalho Eanes, as capacidades da startup, "aliadas às características técnicas do 5G — capaz de suportar até um milhão de dispositivos por km², assegurar latência ultrabaixa e permitir 'slicing' de rede —, permitem novos cenários de conectividade com densidade e velocidade até aqui impossíveis".

"A tecnologia proprietária da Coreflux, quando combinada com a infraestrutura 5G da Nos, abre caminho para transformar operações industriais, energia, mobilidade e 'smart infrastructures' em todo o país", destaca o administrador Manuel Ramalho Eanes, apontando que a Coreflux é "um exemplo de como o 5G é um verdadeiro catalisador de inovação aplicada", podendo mesmo "posicionar o país na vanguarda da conectividade inteligente". 

A Coreflux é a sexta empresa em que o fundo Nos 5G investe, desde a . Este fundo de capital de risco foi formado com 10 milhões de euros, com o objetivo de investir em investigação e desenvolvimento da rede de quinta geração.

O CEO da portuense Coreflux, Hugo Vaz, aponta que a startup "quer preparar a base da 'trillion device network'", com o propósito de ligar situações quotidianas, "como um semáforo que reage ao trânsito, uma máquina industrial que ajusta a produção ou um contador de energia que comunica em tempo real". "Enquanto o 5G da NOS garante a infraestrutura e a escala, a Coreflux traduz esses dados, automatiza decisões e guarda a informação. Este investimento é naturalmente complementar", sustenta o co-fundador.

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