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Queda na economia evidencia fragilidade da recuperação

Os economistas que contribuem para o Massa Monetária, um blogue do Negócios, analisam os dados negativos do PIB no primeiro trimestre: a perspectiva de recuperação mantém-se, mas os riscos negativos aumentaram.

15 de Maio de 2014 às 16:36

A queda da economia no primeiro trimestre surpreendeu pela negativa. Os números não alteram as previsões de recuperação da economia em 2014, mas levam os especialistas que contribuem para a "Reacção dos Economistas" do Massa Monetária, a adoptarem uma perspectiva mais cautelosa quanto ao andamento nacional no resto ano.

José Miguel Moreira, do Montepio, diz que no banco mantêm a previsão de crescimento de 1,2%, mas agora com riscos em baixa: "continuamos a perspectivar um acréscimo do PIB de 1,2% em 2014, embora com os riscos sobre a nossa previsão a serem agora descendentes, quando anteriormente eram ascendentes", lê-se na análise publicada quinta-feira.

A equipa de economistas da Universidade Católica também está mais cautelosa: "Estes dados, inesperadamente desfavoráveis, não colocam em causa a hipótese de recuperação da  economia portuguesa ao longo de 2014, se bem que a mesma se afigure, agora, menos intensa face ao  anteriormente previsto".

Finalmente, Filipe Garcia, da IMF, sublinha que os maus resultados da Zona Euro, terão contribuído para o mau desempenho nacional e avisa para maior volatilidade dos dados macroeconómicos dada a grande dependência dos mercados externos: "Quando se depende mais das exportações para crescer, o PIB pode tornar-se mais volátil, porque depende mais da procura externa".

Leia as análises completas no Massa Monetária.

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