O dia num minuto: o défice de 3%, a venda das Belas Artes e o pai da bitcoin
O Governo diz que são precisas medidas para atingir um défice de 3% e apresentou um pacote de medidas aos parceiros sociais. O palácio das Belas Artes foi vendido e a identidade do criador da bitcoin revelada.
Centeno anuncia medidas para garantir défice abaixo de 3%. A meta que o Governo de Passos Coelho estabeleceu para o défice deste ano, 2,7%, não vai ser atingida. Foi a essa conclusão que chegou o Governo na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros. O ministro das Finanças, Mário Centeno, anunciou que terão de ser adoptadas "medidas adicionais" que permitam "a saída de Portugal do Procedimento por Défices Excessivos", ou seja, para atingir um défice de pelo menos 3%. Centeno anunciou que vão ser adoptadas três medidas "de reforço da contenção do lado da despesa" para garantir um défice inferior a 3%. A primeira é o "congelamento de processos pendentes de descativações e transições de saldos de gerência". Além disso, o Governo vai reduzir "os fundos disponíveis das administrações públicas para 2015 em 45 milhões de euros" e abster-se de assumir "novos compromissos financeiros não urgentes".
Governo quer acordo de médio prazo com parceiros sociais.
Palácio das Belas Artes tem novo dono.
E o criador da bitcoin é… Após vários anos de investigações, dúvidas e pistas falsas, a identidade misteriosa do fundador da bitcoin poderá ter sido finalmente revelada. Segundo a revista de tecnologia Wired e o site Gizmodo, a pessoa que criou a moeda virtual em 2009 é, provavelmente, um académico de 44 anos, residente nos subúrbios de Sydney, na Austrália. Citando e-mails, ‘posts’ em blogues e documentos, a Wired identifica Craig Steven Wright como o criador do software original da bitcoin sob o pseudónimo de Satoshi Nakamoto. Segundo a publicação norte-americana, o perfil de Craig Wright nas redes sociais sugeria um entusiasta pela moeda virtual. O académico surgia como director executivo da DeMorgan, que tem levado a cabo investigações sobre a bitcoin, proposto um banco para a moeda virtual e oferecido serviços de câmbio.
Fitch prevê "melhorias moderadas" na banca. A Fitch manteve estável o "outlook" para banca portuguesa, justificando a decisão com a "estabilização do perfil de risco das instituições financeiras, em particular dos indicadores que medem a qualidade dos activos". A agência estima que a banca portuguesa deve registar "melhorias moderadas" em 2016, "suportada pelos menores custos de financiamento, em particular nos depósitos, redução do número de postos trabalho a nível doméstico e uma redução das imparidades".
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