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Há mais uma demissão no Governo

Secretário de Estado da Economia Pedro Cilínio foi exonerado a seu pedido. Acompanha assim o ministro das Infraestruturas, João Galamba, cujo pedido de exoneração foi igualmente aceite pelo chefe de Estado.

Secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio
Secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio Pedro Catarino
13 de Novembro de 2023 às 18:11

O secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, é a mais nova e surpreendente baixa no Governo. O secretário de Estado pediu a sua exoneração e a mesma foi aceite pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Pedro Cilínio acompanha assim o ministro das Infraestruturas, João Galamba, cujo pedido de exoneração foi igualmente aceite pelo chefe de Estado.

Antes da sua entrada no Governo, em novembro do ano passado, Pedro Cilínio era o maior responsável pela execução dos fundos europeus das empresas na Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI).

O Ministério da Economia, em comunicado, assegura que o pedido de demissão do secretário de Estado "não está relacionado com os temas que têm vindo a público nos últimos dias".

Em julho deste ano, na Conversa Capital, espaço de entrevista conjunto do Negócios e Antena 1, Pedro Cilínio afirmava que dos 53 projetos das Agendas Mobilizadoras do PRR existiam seis por fechar, sendo o maior deles o da cadeia de lítio, liderado pela Galp, estimando que o mesmo ficasse fechado até ao final do ano.

A complexidade deste projeto "principalmente ao nível do enquadramento de regras de auxílio de Estado da União Europeia" era identificado como o maior desafio.

"As regras de auxílio de Estado limitam não só as intensidades de apoio, mas também os montantes máximos que podem ser atribuídos, obrigando a um processo de notificação junto da Comissão Europeia, para que possam ser ultrapassados esses valores. Mesmo com esse processo existem limites máximos, que estamos a trabalhar com o consórcio no sentido de preparar o dossiê para ser apresentado junto da Comissão para defender esse apoio. Em paralelo estamos a discutir com a Comissão a possibilidade de enquadramento deste investimento nas regras de regime de transição e crise que foram anunciadas e que também permitem apoiar a produção de investimentos de componentes verdes, sendo que este consórcio tem como objetivo precisamente isso. Está associado à produção de baterias de lítio e, portanto, estamos a discutir nestas duas frentes", explicava então Pedro Cilínio.

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