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Inflação na OCDE abranda para 10,3% em novembro

A subida de preços na energia só acelerou em quatro países do grupo. Ritmo de inflação na alimentação estacou.

energia, eletricidade
energia, eletricidade Pascal Rossignol/Reuters
10 de Janeiro de 2023 às 11:44

O ritmo de subida de preços nos 38 países da OCDE abrandou em novembro, com a inflação anual registada nesse mês no grupo das chamadas economias avançadas a ficar nos 10,3%, indica nesta terça-feira a organização.

 

O valor representou uma desaceleração em 0,4 pontos percentuais face aos dados de outubro (10,7%), à boleia do abrandamento das subidas de preços na energia.

 

A inflação energética na OCDE recuou em novembro para 23,9% (variação homóloga de 28,1% em outubro), refletindo descidas na generalidade dos países do grupo. Apenas República Checa, Finlândia, Eslovénia e Suécia aumentaram o ritmo das subidas.

 

A comunicação da organização destaca que em 34 dos 38 países da OCDE a inflação na energia mantinha-se em novembro acima dos 10%. Em 14 dos 38 países estava ainda acima de 30%.

 

Já na alimentação, a subida de preços do grupo manteve-se em 10,6%, à semelhança do mês anterior.

 

Nos restantes bens e serviços, excluindo energia e alimentação, a inflação na OCDE conheceu um abrandamento ligeiro de 7,6% em outubro para 7,5% em novembro.

 

Ao nível das sete maiores economias mundiais, a inflação conjunta anual registada em novembro ficou em 7,4% (7,8% em outubro), ao nível mais baixo desde abril de 2022.

 

Canadá (6,8%), Alemanha (10%), Reino Unido (9,3%) e Estados Unidos (7,1%) conheceram descidas na variação dos preços, com França (6,2%) e Itália (11,8%) a manterem o nível de inflação e o Japão a registar uma ligeira aceleração (de 3,7% para 3,8%).

 

Considerando o grupo mais alargado do G20, a inflação anual registada em novembro recuou para 9% (9,5% em outubro).

 

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