Emprego mantém-se a subir e taxa de desemprego estabiliza
INE destaca novo máximo na população empregada, acompanhando o crescimento da população ativa.
A população empregada manteve em março a tendência de subida, com um ligeiro incremento de 0,1% e tocando, novamente, um máximo histórico, ao mesmo tempo que a taxa de desemprego se manteve estável, indica nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nas estimativas mensais de emprego e desemprego que confirmam indicadores de fevereiro e avançam dados preliminares do mercado de trabalho em março, o INE dá conta de um aumento mensal de 0,1% no emprego, para 5.175 mil indivíduos, em março, registando-se um novo recorde na série histórica que arranca em 1998.
O aumento da população empregada acompanha aquele que foi o ritmo de subida na população ativa, igualmente de 0,1%, nesse último mês apurado.
Já no que diz respeito à taxa de desemprego, e após o valor de fevereiro ter sido revisto em ligeira alta, os dados de março mostram estabilização, mantendo-se uma taxa de 6,5%.
Apesar da estabilização face ao mês precedente, a taxa de desemprego segue agora num valor ligeiramente mais elevado do que os 6,4% registados em janeiro, nestes dados do INE que são ajustados de sazonalidade.
A população desempregada tem vindo, entretanto a registar aumentos ligeiros desde o início do ano. Em março, a subida foi de 0,6%, para um total de 358,7 mil indivíduos oficialmmete estimados como estando no desemprego.
A taxa de desemprego jovem, entretanto, conheceu um ligeiro recuo mensal, de 21% para 20,7%.
Os dados do INE mostram ainda que o aumento da população desempregada, mas também do universo de indivíduos que não conseguem encontrar horários de trabalho completos, conduziu a uma subida do nível de subutilização do trabalho neste último mês, com a taxa de subutilização do trabalho a avançar de 10,9% para 11%. O universo de subutilização de trabalho - que também inclui inativos temporariamente afastados da procura de trabalho - aumentou de 616,2 para 622,4 mil indivíduos, num crescimento de 1%.
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