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Biden admite encontrar-se com Putin

O Presidente norte-americano assume estar pronto a encontrar-se com Vladimir Putin, “a qualquer momento e em qualquer formato”, de forma a evitar uma guerra na Ucrânia.

Joe Biden
Joe Biden EPA
20 de Fevereiro de 2022 às 17:18

A garantia é deixada pelo chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, em entrevista à CBS. Joe Biden estará pronto a encontrar-se com o homólogo russo de forma a evitar uma guerra na Ucrânia.

Depois de, nos últimos dias, ter estabelecido contacto com os vários líderes europeus, "o Presidente Biden está pronto para se encontrar com o Presidente Putin a qualquer momento e em qualquer formato se tal prevenir uma guerra", disse Blinken no programa "Face the Nation", da cadeia televisiva CBS.

Também em declarações à CNN, o secretário de Estado norte-americano frisou que o facto de as tropas russas continuarem em exercícios militares na Bielorrússia reforça a possibilidade da invasão estar prestes a acontecer.

Depois de, nos últimos dias, ter estabelecido contacto com os vários líderes europeus, "o Presidente Biden está pronto para se encontrar com o Presidente Putin a qualquer momento e em qualquer formato se tal prevenir uma guerra", disse Blinken no programa "Face the Nation", da cadeia televisiva CBS.

Também em declarações à CNN, o secretário de Estado norte-americano frisou que o facto de as tropas russas continuarem em exercícios militares na Bielorrússia reforça a possibilidade da invasão estar prestes a acontecer.

"Tal como já descrevemos, tudo aponta para que a invasão pareça estar em marcha", afirmou este domingo Antony Blinken no programa "State of the Union", da CNN.

"Acreditamos que o Presidente Putin já tomou a sua decisão, mas enquanto os tanques não estiverem verdadeiramente em marcha usaremos todas as oportunidades e cada minuto para ver se a diplomacia pode ainda dissuadir o Presidente Putin de levar tal decisão por diante", acrescentou na mesma entrevista. 

Chamada com Paris este domingo

Entretanto, sabe-se que os Presidentes russo, Vladimir Putin, e francês, Emmanuel Macron, acordaram este domingo de manhã, numa chamada telefónica entre o Kremlin e o Eliseu,  intensificar os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo no leste da Ucrânia, disseram as duas presidências.

"Acreditamos que o Presidente Putin já tomou a sua decisão, mas enquanto os tanques não estiverem verdadeiramente em marcha usaremos todas as oportunidades e cada minuto para ver se a diplomacia pode ainda dissuadir o Presidente Putin de levar tal decisão por diante", acrescentou na mesma entrevista. 

Chamada com Paris este domingo

"Tendo em conta a gravidade da situação atual, os presidentes reconheceram que é aconselhável intensificar a busca de soluções por meios diplomáticos através dos departamentos de política externa e os assessores políticos dos líderes do Formato da Normandia" (Rússia, Ucrânia, Alemanha e França), afirmou o Kremlin em comunicado.

Joe Biden
Biden admite encontrar-se com Putin RIA Novosti via Twitter

A conversa telefónica entre Macron e Putin durou cerca de uma hora e 45 minutos e era vista por Paris como a "derradeira" tentativa de resolver a tensão na fronteira com a Ucrânia pela via diplomática.

Em comunicado, a Presidência francesa anunciou que os dois dirigentes estão de acordo em levar a cabo "um trabalho intenso" que conduza a um cessar-fogo no leste da Ucrânia.

Segundo o Eliseu, os dois líderes concordam que o Grupo de Contacto Trilateral se reúna nas próximas horas "com o objetivo de obter de todas as partes implicadas um compromisso de cessar-fogo" na região, onde nos últimos dias se têm intensificado os confrontos entre o exército ucraniano e os separatistas pró-russos.

Entretanto, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou a um cessar-fogo imediato na região de Donbass, no leste do país, após uma conversa telefónica com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.

"Defendemos a intensificação do processo de paz. Apoiamos a convocação imediata do GCT [Grupo de Contacto Trilateral] e um cessar-fogo imediato", escreveu Zelensky na sua conta na rede social Twitter.

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