França, Alemanha e Itália querem que UE possa rejeitar OPA estrangeiras
O presidente de França terá a sua primeira disputa com Estados-membros favoráveis ao comércio livre na primeira cimeira da União Europeia em que participa, na próxima semana, sublinha o Expansión. E isto devido à sua defesa de uma "Europa proteccionista" que confira a Bruxelas o poder de restringir as OPA hostis lançadas sobre indústrias-chave por parte de empresas de países fora da UE.
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Na sua campanha às eleições presidenciais, Emmanuel Macron apoiou o desejo de Paris, Berlim e Roma de verem em acção um mecanismo europeu contra OPA hostis por parte de estrangeiros sobre sectores com importância estratégica, recorda o mesmo jornal. E é isso mesmo que vai defender no próximo Conselho Europeu.
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Essas pretensões reflectem as pressões para travar ofertas públicas de aquisição por parte de grupos estatais chineses sobre valiosas empresas tecnológicas da Europa, bem como a inexistência de oportunidades semelhantes no mercado chinês para as empresas europeias.
Assim, os líderes europeus debaterão na cimera da próxima semana, que se realiza em Bruxelas, se devem tomar medidas para evitar OPA de estrangeiros por motivos de segurança nacional.
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Macron conta com poderosos aliados, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, sublinha o Expansión. No entanto, os defensores do comércio livre temem que essas medidas possam fomentar o proteccionismo no bloco europeu. A Holanda, os países nórdicos e os Estados Bálticos estão entre os que se opõem.
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