Retalho cai em junho na UE e Zona Euro. Portugal escapa à tendência com subida ligeira
O volume do comércio a retalho – ajustado sazonalmente – em junho caiu 3,7% em termos homólogos na Zona Euro e 2,8% na União Europeia (UE).
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Já numa análise em cadeia, face a maio, o volume de comércio a retalho diminuiu 1,2% na Zona Euro e 1,3% na UE depois de ter subido no mês anterior, de acordo com os dados do Eurostat.
Em cadeia, durante este período na Zona Euro, o segmento dos produtos não alimentares registou a maior queda (2,6%), seguido dos combustíveis automóveis (1,1) e dos produtos alimentares, bebidas e tabaco (0,4%).
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Já na UE, e obedecendo ao mesmo padrão de análise, os produtos alimentares registaram também uma queda de 2,6%. O segmento dos combustíveis automóveis caiu 1,4% e produtos alimentares, bebidas e tabaco deslizaram 0,2%.
Face a maio, Dinamarca (-3,8%), Países Baixos (-3,4%) e Estónia (-2,4%) registaram as maiores contrações do volume do comércio a retalho. Já Irlanda e Malta (0,5%), Finlândia (0,3%) e Áustria (0,2%), comandaram os ganhos. Portugal une-se ao grupo das perdas, tendo o volume de comércio a retalho nacional caído 1,9% em cadeia.
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Segmento dos combustíveis e Portugal contrariam tendência
Em termos homólogos, a queda do volume de comércio a retalho é ainda mais expressivo tanto na Zona Euro como na UE.
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Na Zona Euro, face a junho de 2021, o setor dos produtos não alimentares viu o volume cair 3,1% , Já os combustíveis somaram 2%.
Na UE, o volume de comércio a retalho diminuiu 3,9% no caso dos produtos não alimentares e 2,3% no que toca aos produtos alimentares, bebidas e tabaco, enquanto também aqui o volume de dos combustíveis cresceu 2,7%.
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Face a junho do ano passado, Dinamarca (-9,5%) lidera com a maior queda de volume, acompanhada da Alemanha e na Irlanda (ambas -8,8%) e Holanda (-6,1%).
Os maiores aumentos foram observados na Eslovénia (22,1%), na Polónia (9,3%) e no Chipre (8,4%).Ao contrário do que acontece numa análise em cadeia, face a junho do ano passado Portugal junta-se ao conjunto de Estados-membros que viu o volume do comércio a retalho crescer, mais concretamente 0,9%.
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