Vítor Gaspar sai, austeridade fica
É a história de uma demissão anunciada. Gaspar quis sair pela coesão do Governo e a retoma. Maria Luís Albuquerque é a escolhida, pela força externa. Paulo Portas e o PSD são os vencedores. Para a troika nada mudou.
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A sétima avaliação foi a gota de água. É sexta-feira, dia 10 de Maio. Vítor Gaspar estava convencido de que o exame estava encerrado, com tudo acordado. Os chefes de missão preparavam-se para partir no dia seguinte. Mas eis que, já noite, Gaspar teve de informar os chefes de missão da troika que, afinal, Paulo Portas não assinava o acordo. O número dois do Governo é desautorizado pelo número três.
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