Passos Coelho: Fecho de serviços de finanças avança mesmo
Primeiro-ministro garante que a intenção de fechar serviços de finanças é para manter. Processo tem estado a marcar passo.
O encerramento de metade dos serviços de finanças do País, previsto no memorando da troika mas que não chegou a sair do papel, é mesmo para avançar. A garantia foi dada esta terça-feira pelo primeiro-ministro, que colocou ênfase na redução das estruturas do Estado.
Na entrevista que concedeu à SIC, Pedro Passos Coelho foi questionado sobre o encerramento de serviços de finanças, tendo respondido que "a reorganização de serviços públicos vai ser feita, vai avançar, quer no que respeita aos serviços de finanças, quer noutros serviços".
O fecho de serviços de finanças está contemplado no acordo com a troika, mas o prazo de concretização tem vindo a ser sucessivamente adiado. No relatório da décima avaliação ao programa de assistência, a versão mais recente, o Governo comprometeu-se a fechar 25% dos serviços até final de Março e mais 25% até final de Maio.
Contudo, os prazos voltaram a não ser cumpridos, o que tem levantado dúvidas sobre a intenção de concretização dos mesmos.
Hoje, em entrevista, Passos Coelho diz novamente que é para cumprir.
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