Estas são as 18 pessoas que o MP acusa de terem cometido 277 crimes no caso BES

Saiba quem são as 18 pessoas acusadas no caso BES e todos os crimes que o Ministério Público lhes imputa.
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Nuno Carregueiro e Rafaela Burd Relvas 15 de Julho de 2020 às 14:28

As 18 pessoas acusadas no âmbito do processo Universo Espírito Santo cometeram um total de 277 crimes, de acordo com o despacho de mais de 4 mil páginas do Ministério Público, a que o Negócios teve acesso.

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Ricardo Salgado foi acusado de 65 crimes (o número mais elevado entre todos os arguidos), entre os quais 29 crimes de burla qualificada e 12 crimes de corrupção ativa no setor privado. Além do ex-líder do BES, apenas mais dois membros da família Espírito Santo são acusados: José Manuel Espírito Santo e Manuel Fernando Espírito Santo.

12 pessoas singulares são acusadas pelo crime de associação criminosa. Corrupção ativa e passiva no setor privado, falsificação de documentos, infidelidade, manipulação de mercado, branqueamento e burla qualificada contra direitos patrimoniais de pessoas singulares e coletivas são os outros crimes imputados.

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7 pessoas coletivas, nacionais e estrangeiras, também são acusadas neste caso. Na galeria em cima pode ver as 18 pessoas singulares acusadas, o número de crimes de cada uma e as acusações que lhes são imputadas.

Segundo o comunicado do Ministério Público, o processo principal agrega 242 inquéritos que foram sendo apensados, abrangendo queixas deduzidas por mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro. E foram acionadas medidas de garantia patrimonial por via de arrestos e apreensões.

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Para a acusação, a investigação apurou prejuízos com os crimes de 11,8 mil milhões de euros na consequência dos factos apurados.

Ricardo Salgado garantiu em comunicado não ter praticado "qualquer crime", considerando que "esta acusação 'falsifica' a história do Banco Espírito Santo" e aproveitando para voltar a atacar o Banco de Portugal e o seu presidente Carlos Costa que determinou a resolução do BES em agosto de 2014. "Enquanto o Dr. Ricardo Salgado esteve no BES, não houve lesados", diz a sua defesa em comunicado.

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