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Estes são os sítios do mundo onde é mais caro viver

Os países e territórios europeus ocupam quase metade dos primeiros dez lugares do mundo com maior custo de vida. E Portugal está sensivelmente a meio da tabela na generalidade dos indicadores.

Negócios 22 de Fevereiro de 2017 às 18:58

As Bermudas, a Suíça e Hong Kong são os três territórios que apresentam maior custo de vida a nível mundial em 2017. Os dados - que além do custo de vida incluem as despesas com habitação - constam de um ranking, organizado pela base de dados Numbeo, em que quatro dos dez primeiros lugares são ocupados por países europeus.

Assim, além da Suíça, também a Islândia, a Noruega e o Luxemburgo integram os primeiros lugares da lista. O ranking é ordenado tendo como referência o custo de vida em Nova Iorque – base 100 - em cada uma das seis categorias: custo de vida, índice de renda, custo de vida e de renda, índice de mercearia, índice de preço de restaurante e índice de poder de compra local.

Os Estados Unidos, maior economia do mundo, surgem como o 15.º país com maior custo, enquanto a China aparece em 66.º lugar. Já a Alemanha, maior economia europeia, é o 33.º país com maiores custos para os residentes.

Portugal surge sensivelmente a meio da tabela que agrega 121 países e territórios - em 58.º lugar, com um índice de 33,66 (um terço do custo de vida de Nova Iorque) - entre o Chile e a Etiópia. A série é fechada pelo Egipto, a Índia, o Paquistão e o Nepal, os quatro países com um menor índice agregado de custo de vida e de casa.

O indicador em que Portugal aparece como território com menor custo de vida (e, ainda assim, sempre próximo do meio da tabela) é o de custo de mercearia, sendo o 47.º mais barato. Em custos com restaurantes e habitação é o 55.º mais caro. E, excluindo os gastos com a habitação, é o 60.º país ou território mais caro para viver.

Os países mais bem posicionados no índice de poder de compra são a Arábia Saudita, o Belize, a Líbia e a Alemanha, enquanto a Venezuela, a Síria e o Gana são aqueles onde essa capacidade de aquisição é menor. No caso da Venezuela, a sua posição é de 3,35, o que significa que os locais conseguem comprar menos 96,65% menos bens e serviços que um típico nova-iorquino.