Carlos Moreira da Silva em negociações para a compra da Quinta do Vallado

Dono da Barbosa e Almeida deverá comprar metade de uma das mais antigas quintas do Douro. A Teak Capital, holding onde o empresário agrega as suas participações, será a compradora.
Carlos Moreira da Silva BA Glass Horizon Equity Partners
Miguel Baltazar
Diana Ramos 19 de Agosto de 2023 às 00:21

O empresário Carlos Moreira da Silva, dono da BA Glass e da Cerealis, está em negociações para a aquisição da Quinta do Vallado, uma das mais antigas quintas do Douro, construída em 1716 e que está na posse dos descendentes de D. Antónia Ferreira.

Segundo informação recolhida pelo Negócios, e ao contrário do que o Público avançou, a aquisição de metade da Quinta do Vallado não será feita pela Barbosa e Almeida, mas antes pela Teak Capital, a holding onde Carlos Moreira da Silva agrega todas as participações, incluindo a BA.

Ao Negócios, fonte conhecedora do processo adiantou que as negociações ainda decorrem e que a venda não está ainda formalizada. O valor da operação também é, para já, uma incógnita. Ao Público, Francisco Ferreira, um dos sócios do Vallado, confirmou apenas que decorrem negociações.

A Teak Capital foi fundada em 1997 e já efetuou mais de 40 investimentos nos setores industrial, financeiro, de capitais privados, de capital de risco, imobiliário, da educação e da saúde. Nos últimos 5 anos, a Teak Capital mais do que duplicou a sua base de ativos. Na prática, a holding funciona como um "family office" da família Moreira da Silva.

Numa entrevista ao Negócios, em julho, Carlos Moreira da Silva explicou que "hoje, o valor dos ativos da Teak Capital é mais 50% do que era em 2019 e a BA só representa 75%". "Na discussão destes investimentos temos dois critérios: não temos capacidade de gerir empresas para este volume de investimentos e temos de usar fundos que o fazem em nosso nome; e escolher alguns investimentos industriais específicos em que pensamos que podemos acrescentar valor. É aí que aparece a Cerealis, em 2021, e outros que estão aí no "pipeline", explicou então o gestor.

Uma quinta histórica no Douro

A Quinta do Vallado situa-se nas margem do Rio Corgo, perto da localidade de Peso da Régua. Segundo o site da empresa, foi adquirida em 1818 por António Bernardo Ferreira (tio e sogro de Dona Antónia), e teve desde aí como principal actividade a produção de vinhos do Porto que, ao longo do tempo, foram sendo comercializados pela empresa familiar - a Casa Ferreira.

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Segundo informação recolhida pelo Negócios, e ao contrário do que o Público avançou, a aquisição de metade da Quinta do Vallado não será feita pela Barbosa e Almeida, mas antes pela Teak Capital, a holding onde Carlos Moreira da Silva agrega todas as participações, incluindo a BA.

Ao Negócios, fonte conhecedora do processo adiantou que as negociações ainda decorrem e que a venda não está ainda formalizada. O valor da operação também é, para já, uma incógnita. Ao Público, Francisco Ferreira, um dos sócios do Vallado, confirmou apenas que decorrem negociações.

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A Teak Capital foi fundada em 1997 e já efetuou mais de 40 investimentos nos setores industrial, financeiro, de capitais privados, de capital de risco, imobiliário, da educação e da saúde. Nos últimos 5 anos, a Teak Capital mais do que duplicou a sua base de ativos. Na prática, a holding funciona como um "family office" da família Moreira da Silva.

Numa entrevista ao Negócios, em julho, Carlos Moreira da Silva explicou que "hoje, o valor dos ativos da Teak Capital é mais 50% do que era em 2019 e a BA só representa 75%". "Na discussão destes investimentos temos dois critérios: não temos capacidade de gerir empresas para este volume de investimentos e temos de usar fundos que o fazem em nosso nome; e escolher alguns investimentos industriais específicos em que pensamos que podemos acrescentar valor. É aí que aparece a Cerealis, em 2021, e outros que estão aí no "pipeline", explicou então o gestor.

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Uma quinta histórica no Douro

"Esta situação manteve-se até 1987, data em que a Casa Ferreira foi vendida. Durante este período destacaram-se na gestão da Quinta do Vallado, Jorge Viterbo Ferreira e, depois, seu filho Jorge Cabral Ferreira, bisneto e trisneto de Dona Antónia Adelaide Ferreira, respectivamente", lê-se.

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Atualmente, a quinta está na posse dos herdeiros de D. Antónia Ferreira, tendo em 1993 adquirido novas valênciasz, "alargando a sua actividade à produção, engarrafamento e comercialização de vinhos com marca própria".

Os atuais responsáveis da Quinta do Vallado são João Ferreira Álvares Ribeiro (CEO) e Francisco Ferreira (administrador responsável pela Gestão Agrícola, Enologia e Produção), auxiliados por Francisco Olazábal (enólogo), "todos tetranetos de Dona Antónia Adelaide Ferreira".

Além dos vinhos, o grupo apostou também na hotelaria, tendo dentro da Quinta do Vallado um hotel com 16 quartos. Além deste, soma-se uma outra unidade também no Douro, a Casa do Rio, em Foz Côa, com mais 10 quartos.

Os atuais responsáveis da Quinta do Vallado são João Ferreira Álvares Ribeiro (CEO) e Francisco Ferreira (administrador responsável pela Gestão Agrícola, Enologia e Produção), auxiliados por Francisco Olazábal (enólogo), "todos tetranetos de Dona Antónia Adelaide Ferreira".

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Além dos vinhos, o grupo apostou também na hotelaria, tendo dentro da Quinta do Vallado um hotel com 16 quartos. Além deste, soma-se uma outra unidade também no Douro, a Casa do Rio, em Foz Côa, com mais 10 quartos.

 

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