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Exportações de vinhos portugueses caem quase 1,3% até junho

O valor das exportações de vinho diminuiu, no primeiro semestre, 5,6 milhões de euros face ao mesmo período de 2021, somando 432 milhões. A ViniPortugal justifica a quebra com a conjuntura internacional, frisando a falta de matéria-prima dos produtores e os problemas na distribuição.

Frederico Falcão, líder da ViniPortugal,
Frederico Falcão, líder da ViniPortugal, Miguel Baltazar
09 de Agosto de 2022 às 17:11

As exportações de vinhos portugueses caíram no primeiro semestre deste ano 1,28%, face ao mesmo período de 2021, avançou esta terça-feira a ViniPortugal, fazendo notar a inversão da tendência dos últimos anos.

De acordo com dados da associação responsável pela promoção internacional dos vinhos portugueses, o valor nas exportações foi da ordem dos 432 milhões de euros, o que representa menos 5,6 milhões face ao mesmo período de 2021.

"As exportações de vinho estão a cair há alguns meses, números que começámos a prever desde o momento em que os produtores registaram falta de matéria-prima na sua produção e problemas na distribuição", afirma, citado no comunicado, Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Segundo o responsável, "a conjuntura internacional é a principal causa desta contração".

"Recordo que estivemos a crescer a dois dígitos em grande parte do ano de 2021 e também no arranque de 2022. Como tal, acreditamos, ainda assim, que possamos terminar 2022 com um balanço positivo." afirma ainda o presidente da ViniPortugal.

Segundo os dados divulgados esta terça-feira, as exportações com destino ao mercado comunitário registaram uma quebra em valor de 5,1%, enquanto para os países terceiros houve um aumento de 2,2%, em comparação com o mesmo período de 2021.

O crescimento das exportações para Angola chegou aos 55,2%, para o Canadá a 4,1% e para o Japão a 21,6%.

Pela negativa, a ViniPortugal destaca as vendas para a China, que recuaram 47,7%, para a Alemanha, onde a descida foi de 12,8%, para a Rússia (com uma quebra de 62,1%) e para a Suécia, onde o decréscimo foi de 16,8%.

França é o principal mercado das exportações nacionais de vinho e representou vendas neste semestre de 55,76 milhões de euros, menos 682 mil euros face a 2021.

Já as vendas para os EUA, que são o segundo maior mercado, cresceram quase um milhão de euros até junho para um total de 55,71 milhões.

Depois do Brasil, que ocupa o terceiro lugar apesar da quebra de 2,4 milhões até junho, o Canadá passou a ocupar a quarta posição, ultrapassando a Alemanha.

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