Sonae Capital reduz prejuízo semestral para 2,9 milhões
A Sonae Capital reduziu os prejuízos no primeiro semestre deste ano, para 2,89 milhões de euros, valor que compara com os 11,51 milhões negativos com que fechou a primeira metade de 2018, informou esta sexta-feira a empresa liderada por Miguel Gil Mata em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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O volume de negócios aumentou 3,5%, ascendendo a 95,78 milhões de euros, beneficiando da subida de mais de 50% no segmento de ativos imobiliários, que somaram 16,1 milhões. Já o volume de negócios das unidades de negócio caiu 0,9%, para 84 milhões, o que a empresa justifica com o desempenho dos segmentos de Engenharia Industrial e Refrigeração & AVAC.
Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceram 58%, atingindo os 16,51 milhões de euros. A empresa destaca que o EBITDA das unidades de negócio aumentou 12,8%, para 14,5 milhões de euros, enquanto o dos ativos imobiliários passou de 0,6 milhões para 5,76 milhões, quase 10 vezes mais.
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Dentro das unidades de negócio, a energia aumentou a faturação em 10,9% e o EBITDA em 15,6%, para 28,3 milhões e 8,5 milhões de euros, respetivamente. Na hotelaria o volume de negócios subiu 12%, para 10,4 milhões, e o EBITDA avançou 11,8%, atingindo os 1,2 milhões de euros.
A unidade de ativos imobiliários "cumpriu, com mérito, o papel de financiador da estratégia corporativa com a realização de vários acordos e escrituras envolvendo unidades turísticas residenciais no Tróia Resort e de outros activos imobiliários", frisa a Sonae Capital.
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A empresa realizou 22,1 milhões de euros de investimento bruto no primeiro semestre, com destaque para o segmento de energia, "nomeadamente no projeto de desenvolvimento de uma central de cogeração alimentada a biomassa (no valor de 11,7 mihões)" e para o segmento de fitness, incluindo a aquisição por 3,4 milhões de euros da cadeia Urban Fit.
A dívida líquida ascendeu a 206,4 milhões de euros, mais 13,6% do que a 31 de dezembro de 2018, com a dívida financeira a aumentar em 24,9 milhões, para 144,7 milhões de euros, o que a empresa classifica de "uma evolução expectável no primeiro semestre do ano".
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(Notícia atualizada com mais informação às 18:27)
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