Tesla acelera para o Top 10. Veja as marcas preferidas dos portugueses em 2023

Num ano em que os carros elétricos foram o principal motor do mercado automóvel em Portugal, a Tesla foi a "estrela" ao entrar no Top 10 das marcas mais vendidas. Na frente a hierarquia manteve-se, embora a Dacia tenha falhado o pódio por uma "unha negra". Veja as marcas preferidas dos portugueses em 2023.
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Pedro Curvelo 07 de Janeiro de 2024 às 16:00

No ano passado as matrículas de ligeiros de passageiros em Portugal ficaram a curta margem da fasquia das 200 mil unidades, tendo aumentado 26,9%, para 199.263 veículos.

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A Peugeot somou o terceiro ano consecutivo como líder do mercado português ao entregar 20.698 viaturas, uma subida de 22,9% face a 2022. A "marca do leão" superou a rival Renault que fechou o ano com 16.100 unidades, mais 25% do que no ano anterior. 

A fechar o pódio, a Mercedes-Benz segurou a posição com um crescimento de 22,6%, para 14.810 veículos. A marca germânica viu, contudo, a Dacia aproximar-se perigosamente: a fabricante romena do grupo Renault ficou a apenas sete unidades de igualar a Mercedes graças a um salto de 45% nas vendas.

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A BMW manteve o quinto posto, com 13.963 veículos, o que traduz um aumento de 42,4%.

Na sexta posição surge a primeira alteração face ao "ranking" de 2022, com a Volkswagen a subir dois degraus e a atingir vendas de 11.220 carros, mais 30,6%. O ganho da marca de Wolfsburgo levou a Toyota a cair uma posição, para o sétimo lugar, com 10.200 viaturas e uma subida de 13%.

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A grande novidade surge no oitavo posto, com a Tesla a escalar 10 posições graças a um crescimento de 256,3% para 9.329 unidades. A fabricante de veículos elétricos ultrapassou nomeadamente a Citroën, que viu as vendas subirem apenas 0,5%, até às 9.059 viaturas, e a Seat, que cresceu 35,2% para 8.291 unidades, o que lhe permitiu subir três lugares e entrar no Top 10.

Entre as marcas que venderam 500 ou mais unidades em 2023 apenas três sofreram quebras nas entregas face a 2022. A Hyundai registou um decréscimo de 2,7%, a Fiat sofreu uma queda de 16% e a Honda viu as vendas recuarem 28,9%.

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Nota ainda para o desempenho da Polestar, fabricante 100% elétrica do grupo Volvo, que cresceu 132,3%, para 295 unidades, bem como a MG, que disparou 351,9%, para 1.080 veículos.

O ano fica ainda marcado pela entrada da chinesa BYD, que entregou 450 unidades, o que lhe vale a 32.ª posição.

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