Sporting: Conselho de Disciplina da Federação de Andebol abre inquérito
"Para a realização das averiguações necessárias ao esclarecimento desses indícios, determinou o Conselho de Disciplina a abertura de processo de inquérito", pode ler-se num comunicado daquele órgão.
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Na terça-feira, a FAP tinha anunciado remeter o processo para o CD para "o apuramento de eventuais responsabilidades de natureza disciplinar".
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Numa entrevista ao jornal Correio da Manhã, publicada na terça-feira, o empresário Paulo Silva confessava ter alinhado num esquema de corrupção, subornando árbitros para favorecer o Sporting no campeonato nacional de andebol de 2016/17, no qual os 'leões' se sagraram campeões.
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No âmbito desta investigação, alargada ao futebol, o Ministério Público constituiu sete arguidos, incluindo André Geraldes (na foto), director para o futebol do Sporting, que ficou em liberdade mediante pagamento de uma caução de 60 mil euros, os empresários Paulo Silva e João Gonçalves, e Gonçalo Rodrigues, também funcionário do clube.
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Segundo aquele jornal, o alegado esquema de corrupção no andebol envolvia "a compra de equipas de arbitragem, quer para os 'leões' ganharem, quer para o FC Porto, com o qual disputaram o campeonato até ao fim, perder" e abrangeu a época de 2016/17.
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O CM cita conversas e trocas de mensagens de voz entre empresários, na aplicação da internet WhatsApp, e que segundo o jornal "mostram como André Geraldes, hoje director de futebol do Sporting, coordenava toda a batota".
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O jornal publicou ainda uma entrevista com o empresário Paulo Silva, alegadamente intermediário em todo o esquema, que fala em "fraude nas modalidades", confessa ter alinhado no esquema de corrupção "ao serviço do seu clube do coração [Sporting]" e diz que recebia 350 euros por cada árbitro de andebol que corrompia.
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Paralelamente, a equipa de futebol foi atacada na academia de Alcochete antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, em que o Sporting defronta o Desportivo das Aves, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.
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O cenário agravou-se com as demissões na quinta-feira da Mesa da Assembleia-Geral, em bloco, e da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, instando o presidente do Sporting a seguir o seu exemplo, mas Bruno de Carvalho anunciou ao fim do dia que se irá manter no cargo.
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