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Galp confirma Mesquita Nunes como vice-chairman e Maria João Carioca como administradora financeira

A comissão executiva da empresa vai também integrar Ronald Doesburg (Industrial), João Diogo Silva (Comercial), Rodrigo Vilanova (Gestão de Energia) e Georgios Papadimitriou (Renováveis e Novos Negócios). 

04 de Maio de 2023 às 13:07

Estão revelados os nomes e respetivos cargos eleitos para integrar os novos órgãos sociais da Galp entre 2023 e 2026, na sequência da Assembleia Geral de Acionistas que teve lugar em quarta-feira. Entre as novidades está a subida de Adolfo Mesquita Nunes, advogado, ex-deputado do CDS e ex-secretário de Estado do Turismo (e também membro não executivo da administração da Galp desde 2019), ao cargo de vice-chairman, logo abaixo da presidente não executiva Paula Amorim. 

Outra novidade passa pela confirmação de Maria João Carioca para o cargo de Chief Financial Officer (CFO), depois de ter deixado a mesma posição na Caixa Geral de Depósitos, como noticiou o Negócios.

Este cargo de administrador financeiro, o segundo mais importante na Comissão Executiva, era ocupado há anos por Filipe Silva, que, entretanto, subiu a CEO com a saída do britânico Andy Brown para a dinamarquesa Orsted em dezembro de 2022. Desde essa altura, há já cinco meses, que Filipe Silva ocupava em simultâneo or cargos de CEO e CFO na Galp. Agora, além de vice-chairman e CEO, continuará também responsável pelo negócio de Upstream (exploração e produção petrolífera).  

Além destes dois nomes de topo, a comissão executiva da empresa vai integrar mais quatro nomes: Ronald Doesburg com a área Industrial, João Diogo Silva com a área Comercial, Rodrigo Vilanova na área de Gestão de Energia, e Georgios Papadimitriou com as renováveis e Novos Negócios. 

Galp aprova distribuição de 425 milhões de euros em dividendos

Além dos nomes dos novos órgãos sociais, a Assembleia-Geral da Galp aprovou também o valor que será distribuido em dividendos aos acionistas, tendo em conta resultados líquidos em 2022 de 1.008 milhões de euros. Em setembro do ano passado a petrolífera efetuou uma distribuição de lucros, a título de adiantamento, correspondente a 0,26 euros por ação. 

O Conselho de Administração propôs agora que a esses 0,26 euros se somem outros 0,26 euros por ação, o que totaliza um dividendo a pagar aos aciostas de 0,52 euros por ação, o que resulta num total estimado de 425 milhões de euros. A proposta foi aprovada por unanimidade na Assembleia-Geral de acionistas. 

"O valor remanescente do lucro líquido do ano deverá ser transferido para resultados acumulados", indicou a petrolífera em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Noutro comunicado, a petrolífera confirmou que o Conselho de Administração será composto por 19 membros (sete mulheres e 12 homens, mais um membro do que no mandato anterior), dos quais seis ocupam cargos executivos. Dos restantes 13 administradores não-executivos, seis são independentes, incluindo Mesquita Nunes que foi também nomeado como Lead Independent Director.

A lista de administradores não-executivos integra nomes como Cláudia Almeida e Silva, Ana Lúcia Zambelli, Cristina Fonseca, Javier Cavada, Fedra Ribeiro, Carlos Pinto, Marta Amorim, Francisco Teixeira Rêgo, Rui Paulo Gonçalves, Diogo Tavares, Jorge Seabra.

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