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Goldman Sachs exige vacina a trabalhadores. Credit Suisse adia regresso para outubro

Gigantes financeiros em Wall Street estão a apertar as regras para prevenir infeções com a variante delta, que tem ganhado força nos Estados Unidos. Uso de máscara passa a ser obrigatório (independentemente do estado de vacinação) a partir desta quarta-feira.

reuters
Negócios 25 de Agosto de 2021 às 09:33

O grupo Goldman Sachs vai passar a exigir que todos os trabalhadores, clientes e visitantes tenham a vacinação contra a covid-19. A partir de 7 de setembro, o gigante financeiro vai passar a realizar testes à covid-19 uma vez por semana a todos os trabalhadores e quem não tiver concluído a vacinação será obrigado a trabalhar a partir de casa, segundo informações a que a Bloomberg teve acesso.

Depois de ter promovido o regresso aos escritórios em julho, o Goldman Sachs vai apertar as regras para prevenir infeções com a variante delta, que tem ganhado força nos Estados Unidos. O uso de máscara passa a ser obrigatório (independentemente do estado de vacinação) já a partir desta quarta-feira, dia 25 de agosto, em todas as zonas comuns dos edifícios da empresa, exceto para comer.

A empresa vai ainda obrigar à apresentação do certificado digital de vacinação a partir de outubro. O banco já tinha ordenado que os seus trabalhadores norte-americanos revelassem o status de vacina antes de voltar aos escritórios, mas absteve-se de obrigá-los.

Na mesma altura em que estas regras foram comunicadas aos trabalhadores do Goldman Sachs, o Credit Suisse tomou uma decisão semelhante. De acordo com a Bloomberg, os escritórios norte-americanos do banco suíço decidiram adiar o regresso para 18 de outubro para todos os funcionários apontando para a elevada taxa de contágio da variante delta.

Os dois bancos juntaram-se a outros em Wall Street que estão a rever as estratégias de teletrabalho face à situação pandémica, incluindo a adiar planos de regresso ou a tornar a vacinação obrigatória. Os anúncios surgem depois de a vacina de duas doses da Pfizer/BioNTech ter recebido a aprovação total dos reguladores dos Estados Unidos.
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