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Greenvolt fixa preço de IPO em 4,25 euros por ação e aumenta capital em 186 milhões

A subsidiária da Altri para as energias renováveis fixou o preço do IPO no limite inferior do intervalo indicativo, ou seja, em 4,25 euros por ação.

João Manso Neto
João Manso Neto Paulo Duarte
13 de Julho de 2021 às 07:06

A Greenvolt – Energias Renováveis, subsidiária da Altri, fixou o preço da oferta para a oferta pública inicial (IPO) em 4,25 euros por ação, o limite inferior do intervalo indicativo de 4,25 a 5 euros, informou esta terça-feira a empresa liderada por Manso Neto.

Em comunicado à CMVM, a Greenvolt refere que "tendo terminado o período de book-building" da oferta, o preço da oferta para novas ações será de 4,25 euros por ação e que o número de ações a emitir no IPO será 30.588.235, o que avalia a empresa em 319 milhões de euros.

Assim, acrescenta a empresa, "o seu capital social será aumentado para 255.999.998,75 euros e que, no âmbito da operação de aumento de capital, será apresentado amanhã o pedido de registo comercial do mesmo, contemplando igualmente os montantes relativos à subscrição em espécie, conforme indicado no Prospeto".

Aos 130 milhões de euros levantados com o encaixe no IPO somam-se 56 milhões de euros em espécie, reservada aos acionistas da polaca V-Ridium, que entram com ativos na Greenvolt (11.200.000 ações). Esta empresa abre a porta da Greenvolt a 1,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada, distribuídos por dois mercados, a Polónia e a Grécia.

E considerando a possibilidade de os investidores comprarem mais 15% de ações além das iniciais, a chamada "greenshoe option" – um direito que pode ser exercido até 30 dias após o início da oferta pública inicial (IPO) - o que elevaria o encaixe do IPO para cerca de 150 milhões de euros.

A Greenvolt informa também que o núcleo duro de acionistas da Altri manifestou a intenção de subscrever ações num valor agregado de 22,5 milhões de euros. Estes acionistas, detalha a empresa, são a Promendo Investimentos (de Ana Menéres de Mendonça e José Manuel Archer), a Caderno Azul (de João Borges de Oliveira), a Actium Capital (de Paulo Fernandes), a Livrefluxo (de Domingos Vieira de Matos) e a 1 Thing, Investments (de Pedro Borges de Oliveira), todos detentores de participações qualificadas na Altri.

Na passada sexta-feira, a empresa liderada por Manso Neto informou o mercado que já tinha superado os 150 milhões de euros que tinha indicado no início deste aumento de capital para levar a empresa à bolsa portuguesa, apesar de o chamado "book-building" ter terminado apenas na segunda-feira, dia 12 de julho.

O resultado da oferta será conhecido quarta-feira, em sessão especial de bolsa, estando a estreia em bolsa agendada para quinta-feira, 15 de julho.

"O resultado deste IPO comprova a atratividade da nossa estratégia e a confiança dos investidores sobre os planos futuros. A Greenvolt, lider na produção de energia a partir de biomassa em Portugal, irá alavancar-se na sua experiência para entrar noutros países europeus, posicionando-se como um "player" de referência na consolidação desta tecnologia na Europa", refere o CEO da Greenvolt, João Manso Neto, citado em comunicado.

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