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Crescimento da atividade industrial da China desacelera em abril

Dos três grandes setores que compõem o indicador, o que mais reforçou a produção em abril foi a indústria transformadora (mais 6,6%), superando a mineração (mais 5,7%) e a produção e fornecimento de eletricidade, aquecimento, gás e água (mais 2,1%).

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19 de Maio de 2025 às 07:24

A produção industrial na China cresceu 6,1%, em termos homólogos, em abril, menos 1,6 pontos percentuais do que no mês anterior, de acordo com dados oficiais divulgados esta segunda-feira.

Ainda assim, os dados do Gabinete Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) chinês superam as expectativas dos analistas, que esperavam uma desaceleração ainda maior, para cerca de 5,5%.

Dos três grandes setores que compõem o indicador, o que mais reforçou a produção em abril foi a indústria transformadora (mais 6,6%), superando a mineração (mais 5,7%) e a produção e fornecimento de eletricidade, aquecimento, gás e água (mais 2,1%).

O NBS destacou ainda o aumento da produção de bens específicos como impressoras a três dimensões (3D, mais 60,7%), robôs industriais (mais 51,5%) e veículos elétricos (mais 38,9%).

Os dados indicam ainda que a produção industrial da China cresceu 6,4% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com igual período de 2024.

O NBS divulgou também hoje outros dados estatísticos, como as vendas a retalho, um indicador-chave para medir o estado do consumo, cujo crescimento homólogo abrandou de 5,9% para 5,1% em abril, mais do que o esperado pelos analistas (5,5%).

A taxa oficial de desemprego nas zonas urbanas desceu surpreendentemente, de 5,2% para 5,1%, quando os analistas esperavam que se mantivesse no mesmo nível de março.

O crescimento do investimento em ativos fixos desacelerou para 4% no período entre janeiro e abril, em comparação com 4,2% no primeiro trimestre.

Neste caso, os analistas esperavam que o investimento em bens físicos, como equipamentos, imóveis e veículos, se mantivesse inalterado.

O investimento em manufatura cresceu 8,8% e em infraestruturas 5,8%, enquanto o investimento em promoção imobiliária caiu a pique 10,3% --- ampliando a queda de 9,9% registada entre janeiro e março --- em plena crise prolongada que afeta o setor.

O NBS indicou que as vendas de imóveis comerciais, medidas por área de terreno, diminuíram 2,8% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2024.

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