Um "site", um livro, uma revista
"O empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com criatividade e emoção". A frase é atribuída à Câmara Municipal de Odemira e abre o site www.tecnet.pt. O que aqui se encontra são múltiplas portas de entradas...
Um "site"
A arte de fazer acontecer
![]() wwwe.tecnet.pt. O site permite atalhar caminho na densa floresta de informação que existe sobre a temática do empreendedorismo |
"O empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com criatividade e emoção". A frase é atribuída à Câmara Municipal de Odemira e abre o site www.tecnet.pt. O que aqui se encontra são múltiplas portas de entradas para textos que são vão publicando sobre esta actividade, servindo assim como uma guia de orientação para os recém-chegados a esta temática.
É possível, por exemplo, ler um artigo sobre os "Simpsons" enquanto empreendedores, ou as 10 mentiras mais comuns sobre estes homens de negócios, sendo que uma delas é de que estão a fazer coisas que mais ninguém faz. O tecnet faz também "links" para o clube dos empreendedores brasileiros, para o observatório português do empreendedorismo de base tecnológica, ao "newtwork" de empreendedorismo da Caixa Geral de Depósitos e à secção que a revista "Forbes" dedica ao conceito.
Fica-se ainda a saber quais os 100 sites mais visitados em áreas como a gestão, capital de risco, pequenas empresas e "start up's". O tecnet é útil na medida que atalha caminho na densa floresta de informação que existe sobre empreendedorismo, permitindo olhar do cimo das árvores. E pelo caminho ainda há mais um aviso, atribuído a Mark Twain: "afasta-te das pessoas que tentam minimizar as tuas ambições".
Um livro
A cigarra e a formiga
![]() | "Perceber a Crise para Encontrar o Caminho", de Vítor Bento, tem prefácio de Rui Vilar e é editado pela bnomics |
Comece-se pelo diagnóstico. Portugal deixou-se "embriagar pela entrada na UE, e principalmente no euro, deixando para trás a moralidade da formiga, esforçada e previdente, e abraçando a moralidade da formiga, prazenteira e descuidada do futuro".
Segue-se a terapia. O país tem de se "confrontar honestamente com a realidade, sobre ela estabelecer um consenso político e social e renunciar à venda de ilusões (...) vamos ter que assumir sacrifícios durante uns anos; de nos empenharmos seriamente nas soluções: e de perceber que, se não nos confrontarmos com a realidade, por escolha nossa, ela se confrontará connosco e nos imporá soluções mais violentas". Diagnóstico e terapia são expressos por Vítor Bento no livro "Perceber a Crise para Encontrar o Caminho".
O presidente da SIBS concentra a responsabilidade no regime político e observa que estas são as alturas propícias para que os grandes líderes possam emergir, mas partilhando responsabilidades. É tempo, como escreve Rui Vilar no prefácio ao livro, de pôr um ponto final na prática "do deixar andar quanto ao futuro". O retrato histórico e o quadro do que aí vem, se persistirmos na inércia, só serve para confirmar que o país precisa mesmo de mudar de vida.
Uma revista
O lado bom da recessão
![]() | Na "Business Week", os números sobre o desempenho da economia norte-americana podem ser maus mas têm um lado positivo. |
"A economia norte-americana registou uma contracção de 6,1% no primeiro trimestre de 2009, um desempenho pior que o esperado pelos economistas. Nos seis meses decorridos até Março, a maior economia do mundo registou o pior comportamento em 50 anos." Uma notícia publicada ontem na edição do Negócios Online sobre os números mais recentes do desempenho da maior economia do Mundo começava desta forma.
As novidades não foram boas. Mas isto não significa que a forte recessão, acompanhada de falências e de despedimentos, não tenha, também, uma face positiva. Era este lado que um artigo publicado na "Business Week" privilegiava, antes de serem conhecidas as estatísticas sobre a progressão do produto interno bruto dos Estados Unidos nos primeiros três meses deste ano.
A revista realçava o facto de a quebra da procura estar a ajudar as empresas a ajustarem os seus "stocks". De acordo com a análise da publicação, os cortes na produção têm evoluído a ritmo mais elevado do que o arrefecimento da procura, o que significa menores custos com a acumulação de inventários e a limpeza necessária para preparar o caminho de uma nova fase de crescimento.
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