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Anacom faz mais de 4.400 ações de fiscalização em 2024

Serviços de comunicações eletrónicas, espectro e infraestruturas foram os principais visados pelas fiscalizações da Anacom. Regulador admite estar atento e verificar comportamentos de acordo com a lei.

Sandra Maximiano, presidente da Anacom, na Conversa Capital em novembro de 2024
Sandra Maximiano, presidente da Anacom, na Conversa Capital em novembro de 2024 Bruno Colaço
01 de Abril de 2025 às 12:06

A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) realizou mais de 4.400 ações de fiscalização em 2024, com a maioria a incidir nos serviços de comunicações eletrónicas, nomeadamente no segmento da contratação ou cessação de serviços.

Os dados da Anacom mostram que "foram realizadas 303 diligências, que abrangem situações relativas à verificação dos procedimentos utilizados pelos principais operadores, nomeadamente no que respeita à contratação, às condições de oferta, à suspensão e cessação de serviços, à portabilidade do número e ao 'roaming'".

Os serviços postais foram alvo de fiscalização em 155 locais, com o regulador a "verificar o cumprimento de objetivos de densidade da rede postal e alegadas anomalias ao nível da distribuição de correspondência", tendo sido ainda realizadas 40 ações de fiscalização em prestadores postais para verificação de cumprimento de obrigações legais e de aplicação de tarifas de entrega de encomendas além das fronteiras nacionais.

"Em matéria de fiscalização de infraestruturas de telecomunicações em edifícios (ITED) e em loteamentos, urbanizações e conjuntos de edifícios (ITUR) foram efetuadas, em 2024, 272 ações, das quais 75% com visitas a infraestruturas", indica a Anacom em comunicado. Foram realizadas 307 ações de fiscalização a infraestruturas no terreno, com o intuito de verificar se estavam devidamente inscritas no sistema.

Ainda no âmbito das infraestruturas, a Anacom realizou 53 ações de verificação das condições das infraestruturas de comunicações instaladas em contexto rural e de elevado risco de incêndio.

O regulador efetuou ainda 2.970 ações de monitorização e fiscalização no ano passado na atividade de gestão do espectro, pretendendo garantir que este é utilizado de forma correta e eficiente, além de funcionar de acordo com a lei. "Estas ações servem para assegurar que não se verificam perdas de qualidade na prestação dos vários serviços de comunicações e de radiocomunicações, e que não existem falhas de segurança que possam ameaçar pessoas e bens devido a interferências", lê-se no relatório divulgado esta terça-feira.

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