CEO da ANA fala em ganho de produtividade de 8% ao ano desde 2013 na Portela
Num dia em que a escolha da localização para o novo aeroporto tem marcado a agenda mediática, o CEO da ANA Aeroportos remete qualquer comentário para depois do anúncio oficial. Mas aproveitou para defender que o reforço do tráfego na Portela só foi possível devido ao investimento em inovação. E na sua intervenção num painel em que se debatia o aumento da produtividade, criticou as conclusões do relatório do Tribunal de Contas sobre o contrato de concessão e defendeu que este indicador também se mede pela redução de custos totais em relação aos passageiros.
Tendo em conta o contexto operacional "complexo" da Portela, sem espaço para crescer, com 99% dos "slots" [faixas horárias para aterrar e descolar] atribuídos, "conseguimos aumentar o tráfego em 100% com inovação", disse Thierry Ligonnière esta terça-feira na 3.º edição do Growth Forum da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa que decorreu na NOVA SBE Carcavelos. Comentando as críticas do Tribunal de Contas ao contrato de concessão - que considerou que não salvaguardou o interesse nacional entre outras conclusões bastante críticas - defendeu que Logo de seguida, Mário Ferreira, que também participava no painel, pediu a palavra para fazer uma "crítica construtiva", como sublinhou. "É preciso a No final da conferência, instado pelo Negócios a comentar a escolha de Alcochete para o novo aeroporto, o CEO da empresa defensora da opção Montijo remeteu qualquer comentário para depois do anúncio oficial pelo Governo que irá acontecer esta terça-feira.
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No final da conferência, instado pelo Negócios a comentar a escolha de Alcochete para o novo aeroporto, o CEO da empresa defensora da opção Montijo remeteu qualquer comentário para depois do anúncio oficial pelo Governo que irá acontecer esta terça-feira.
Os desafios da burocracia
Já no que toca aos obstáculos para o aumento da produtividade, criados pela burocratização dos processos, os dois gestores estão de acordo. "N
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Sofia Tenreiro, partner Deloitte, também sublinhou a questão do aumento da emigração de jovens qualificados. E lembrando que 97% do tecido empresarial em Portugal são PME, apontou que "temos um atraso grande" em termos de liderança digital. Somos o 10º pior país da Europa", lamentou. Por isso, deixa o apelo: "as lideranças têm de ser ajudadas e aprender com o que de bom se faz lá fora".
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