Após lucros, Navigator comanda PSI para máximos de um mês

A bolsa portuguesa terminou a última sessão da semana em alta, fixando máximos de um mês. Lisboa contrariou as quedas registadas na maioria das praças da Europa Ocidental. A Navigator liderou as subidas depois de ontem ter reportado uma duplicação dos lucros em 2022.
Pedro Curvelo 17 de Fevereiro de 2023 às 16:52

Pelo terceiro dia consecutivo, a bolsa portuguesa encerrou em alta. Mais. O PSI ganhou 0,35%, para os 6.022,54 pontos, o valor mais elevado do último mês. A praça nacional contrariou as quedas observadas na maioria das bolsas da Europa Ocidental.

Das 15 cotadas do índice nacional, 10 fecharam com ganhos e cinco no vermelho.

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A liderar as subidas esteve a Navigator, que avançou 3,12%, para os 3,37 euros, fixando máximos de um mês. A papeleira anunciou ontem, após o final da negociação, um crescimento de 129% nos lucros anuais e indicou que irá propor a distribuição de um dividendo bruto de 0,2812 euros por ação. O otimismo contagiou as outras cotadas do setor, com a Altri a subir 1,14%, para 4,624 euros, e a Semapa a ganhar 1,06%, fechando nos 13,34 euros.

A impulsionar o PSI estiveram ainda dois pesos pesados: a EDP, que valorizou 1,49%, para os 4,705 euros, e o BCP, que subiu 1,37%, encerrando nos 0,2074 euros. O banco liderado por Miguel Maya recuperou parcialmente do tombo da véspera devido aos créditos em francos suíços do seu banco polaco, o Bank Millennium.

No retalho, a Sonae ganhou 0,89%, até aos 1,022 euros, enquanto a Jerónimo Martins valorizou 0,3%, terminando o dia a valer 20,30 euros.

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A impedir melhor desempenho do PSI estiveram, principalmente, a Galp, que tombou 2,43%, para 11,655 euros, e a EDP Renováveis, que cedeu 0,75%, para os 19,89 euros.

Ainda do lado das descidas, destacaram-se a Mota-Engil, com uma queda de 1,71%, para 1,956 euros, e os CTT, que cederam 0,4%, encerrando a valer 3,735 euros.

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