Galp e retalho pressionam bolsa de Lisboa. Receios sobre ómicron agravam-se
Das 19 cotadas que integram o PSI-20, 12 fecharam em terreno negativo e só seis escaparam ao sentimento dominante. Galp Energia e o setor do retalho a desvalorizarem mais de 1%. Ómicron, nova variante da covid-19, continua a pressionar principais praças europeias.
A bolsa de Lisboa fechou esta terça-feira no "vermelho", com a nova variante da covid-19 (a ómicron) a conduzir a uma nova maré vermelha nas principais praças europeias. Por cá, o principal índice bolsista, o PSI-20, encerrou a cair 0,56% para os 5.434,58 pontos, com a Galp e o retalho a desvalorizarem mais de 1%.
Das 19 cotadas que integram o PSI-20, 12 fecharam em terreno negativo e só seis escaparam ao sentimento dominante. A retalhista Sonae foi a cotada que mais perdeu, ao registar uma queda de 1,52%, para 0,942 euros. Ainda no retalho, também a Jerónimo Martins caiu 1,46%, para 19,215 euros.
Com o petróleo a cair perto de 4%, a Galp Energia foi também uma das principais penalizadas. A petrolífera liderada por Andy Brown tombou 1,45%, para 8,268 euros.
A destacar-se no "vermelho" estão também o BCP (que cai 0,62%), a EDP (-0,66%) e a NOS (-0,62%).
Em contraciclo, a Corticeira Amorim foi a cotada que mais somou (+1,65%), seguida pela Ibersol (+1,12%) e pela EDP Renováveis (+0,71%).
Ómicron afunda praças europeias
No resto da Europa, o sentimento foi também negativo. O índice Stoxx 600, que agrega as principais empresas do continente, caiu 0,34%. Já o alemão DAX perdeu 0,53%, o francês CAC-40 afundou 0,83%, o espanhol IBEX desvalorizou 0,83%, o italiano FSTE MIB tropeçou 0,26%. A pressionar as bolsas europeias estiveram os receios dos investidores de que a ómicron seja resistente às vacinas da covid-19 e venha a penalizar a retoma económica. A dar gás a esses receios, o presidente executivo da Moderna, Stéphane Bancel, alertou esta terça-feira para a necessidade de novas vacinas para enfrentar a ómicron. Também o presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou esta terça-feira que "está a na altura de retirar o termo temporário da inflação", dando força ao argumento de que as taxas de juro poderão subir mais cedo do que o esperado, o que penalizou as bolsas de ambos os lados do Atlântico. Jerome Powell revelou ainda que esta variante do coronavírus traz potenciais riscos para a economia, numa altura que a inflação dos EUA está no nível mais elevado desde 1990.
A pressionar as bolsas europeias estiveram os receios dos investidores de que a ómicron seja resistente às vacinas da covid-19 e venha a penalizar a retoma económica. A dar gás a esses receios, o presidente executivo da Moderna, Stéphane Bancel, alertou esta terça-feira para a necessidade de novas vacinas para enfrentar a ómicron.
Também o presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou esta terça-feira que "está a na altura de retirar o termo temporário da inflação", dando força ao argumento de que as taxas de juro poderão subir mais cedo do que o esperado, o que penalizou as bolsas de ambos os lados do Atlântico.
Jerome Powell revelou ainda que esta variante do coronavírus traz potenciais riscos para a economia, numa altura que a inflação dos EUA está no nível mais elevado desde 1990.
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