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PSI contraria perdas europeias com impulso do BCP e disparo de quase 9% da Sonae

O índice nacional registou ganhos, num dia negativo a nível europeu, com o contributo da retalhista e do BCP, que reagiram positivamente aos resultados apresentados na quarta-feira, fechando em máximos de 2018 e 2015, respetivamente.

Tiago Sousa Dias
22 de Maio de 2025 às 16:53

A bolsa de Lisboa contrariou as perdas verificadas a nível europeu, beneficiando dos ganhos expressivos das cotadas Sonae e BCP, com os investidores a responderem positivamente aos resultados de ambas as empresas, apresentados após o final da sessão de quarta-feira.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,25% para 5.735,78 pontos, com sete dos seus 15 títulos no verde, numa sessão europeia marcada pelos receios em torno do aumento da dívida norte-americana.

A Sonae, com um disparo de 8,70% para 1,274 euros, foi uma das principais responsáveis por manter o índice no verde, depois de ter revelado um salto de 77% nos lucros do primeiro trimestre. A cotada fechou em máximos do início de 2018.       

O peso pesado BCP também impulsionou o índice, após ter reportado uma subida de 3,9% nos lucros trimestrais. O banco subiu 1,9% para 0,6548 euros e voltou a superar os 10 mil milhões em capitalização bolsista durante a sessão, 17 anos depois, fechando em máximos de finais de 2015.

As ações do banco abrandaram face aos máximos da sessão, depois de o Santander ter revisto em baixa a recomendação do banco para "manter" contra "comprar", mas aumentado o "target" para 0,68 euros.

Ainda no verde, fechou a Jerónimo Martins, com um ganho de 0,73% para 22,02 euros, e as papeleiras Navigator e Altri, com subidas de 1% para 3,642 euros e 0,98% para 6,210 euros. A Altri apresenta resultados ainda esta quinta-feira.             

Em sentido contrário, destaque para o tombo da EDP Renováveis, que apagou os recentes ganhos motivados pela melhoria das perspetivas nos EUA, que acabou por não se concretizar. A elétrica liderou as perdas, descendo 5,26% para 8,55 euros, depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Representantes norte-americana um diploma que retira grande parte dos incentivos às renováveis.             

Ainda na energia, a EDP e a Galp registaram perdas menos expressivas, com quedas de 0,83% para 3,478 euros e 0,40% para 13,815 euros, respetivamente.

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