PSI regressa às quedas. Mota-Engil e BCP lideram perdas
A intensificação da situação no Médio Oriente pressionou as praças europeias e o PSI não foi exceção, com a construtora e o banco a pressionarem o índice. A Galp impediu maiores perdas.
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A bolsa de Lisboa voltou às quedas esta terça-feira, depois de ter atingido máximos de mais de 11 anos na sessão anterior, numa dia em que as praças europeias voltaram a ser pressionadas pela intensificação do conflito no Médio Oriente, após Donald Trump ter aconselhado a evacuação da cidade de Teerão.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 1,31% para 7.447,30 pontos, com 12 dos seus 15 títulos no vermelho, situando-se entre as maiores quedas das principais praças europeias.
O BCP e a Mota-Engil foram as cotadas mais penalizadas, com a multinacional do setor da construção, exposta à instabilidade geopolítica, a liderar as perdas, ao cair 4,66% para 3,888 euros. Já o banco desceu 3,72% para 0,6720 euros, corrigindo depois de no dia anterior ter superado a fasquia simbólica dos 0,70 euros durante a negociação.
Também a EDP Renováveis e o setor do retalho contribuíram para as perdas, com a elétrica a descer 2,05% para 9,58 euros, enquanto a Sonae desceu 2,02% para 1,162 euros e a Jerónimo Martins perdeu 1,76% para 21,18 euros. Já a EDP recuou 0,52% para 3,623 euros.
Do lado dos ganhos, destaque para a Galp, num momento em que a petrolífera beneficia da subida do petróleo nos mercados internacionais. A cotada ganhou 0,79% para 15,71 euros. Esta terça-feira, a Bloomberg avançou que a Petrobras e a Galp ganharam três blocos de exploração ma bacia de Pelotas, no Brasil.
Apenas a REN conseguiu uma valorização superior, liderando os ganhos ao avançar 0,83% para 3,035 euros.
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