Reunião do BCE e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
A política monetária estará em foco, com as decisões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco de Inglaterra (BoE), num dia em que arranca também uma cimeira europeia decisiva para Kiev. Nos EUA, conhecem-se dados da inflação e, por cá, das taxas de juro no crédito à habitação.
| BCE deve manter taxas diretoras |
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O Banco Central Europeu (BCE) realiza a última reunião de política monetária de 2025, com o anúncio da sua decisão e a habitual conferência de imprensa. A expectativa é de que o BCE não mexa nos juros diretores. Se assim for, será a quarta reunião consecutiva sem cortes – desde que desceu as taxas em 25 pontos-base no encontro de 11 de junho. Os mercados monetários estão agora a apontar para um aumento dos juros de referência em outubro de 2026. |
| Banco de Inglaterra corta juros |
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Também o Banco de Inglaterra (BoE) anuncia a sua decisão relativamente aos juros diretores e os economistas inquiridos pela Reuters antecipam que os reduza em 25 pontos-base para 3,75% – e que proceda a nova descida ainda no primeiro trimestre do próximo ano. As perspetivas de um corte foram reforçadas pelos mais recentes dados da inflação, que desacelerou para 3,2% em novembro, situando-se assim no nível mais baixo em oito meses. |
| Arranca cimeira europeia decisiva para Kiev |
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Esta quinta-feira arranca mais uma cimeira europeia, em Bruxelas, vista como crucial na manutenção do apoio financeiro da UE a Kiev para os próximos dois anos, num momento em que o uso de ativos russos congelados continua a dividir os 27. Em causa está um empréstimo de 90 mil milhões de euros que aproveita os de 210 mil milhões de euros de ativos estatais russos congelados na UE. |
| EUA à espera da inflação |
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É apresentado nos Estados Unidos o primeiro relatório do índice de preços no consumidor (IPC) desde os dados de setembro – devido aos atrasos decorrentes do “shutdown”. Só serão incluídas algumas componentes de outubro e o agregado completo para novembro. As estimativas dos economistas auscultados pela Bloomberg apontam para uma aceleração do indicador principal do IPC em cadeia (0,2% em outubro e 0,3% em novembro), ao passo que o subjacente (excluindo energia e produtos alimentares) deverá ter subido 0,3% em ambos os meses. |
| Novos dados por cá |
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O INE dá a conhecer novos dados de novembro – as taxas de juro implícitas no crédito à habitação, que caíram para menos de 3,2% em outubro, e os índices de preços na produção industrial. Do Banco de Portugal chegam as estatísticas de títulos, no âmbito da sua nota de informação estatística. |
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