Dados laborais dos EUA e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
Uma série de leituras económicas na Europa e nos EUA prometem influenciar o sentimento da negociação, um dia depois de um percalço trabalhista no Parlamento ter levado os investidores a afastarem-se de ativos britânicos.
Indicadores frescos por cá e no resto da Europa |
O Eurostat apresenta os dados de junho relativos ao índice dos gestores de compras dos serviços e compósito na Zona Euro, medido pelo Hamburg Commercial Bank (HCOB). Serão também veiculados os mesmos indicadores para Espanha, Itália, França e Alemanha. O Reino Unido dá a conhecer os mesmos dados, cujas sondagens são reunidas pela S&P. Por cá, o INE divulga a Conta Satélite da Saúde referente a 2024. |
Balança comercial e mercado laboral em foco nos EUA |
Os Estados Unidos reportam os dados da balança comercial de maio e da taxa de desemprego de junho, bem como a criação de emprego. Em abril, as importações de bens pelos Estados Unidos afundaram 19,8%, naquela que é a maior quebra registada na maior economia mundial desde pelo menos 1989. O anúncio, a 2 de abril, das tarifas recíprocas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, retraiu as compras ao exterior, apesar de, posteriormente, se ter assistido a vários recuos nesta matéria. As importações de abril cifraram-se em 276,1 mil milhões de dólares, menos 68,4 mil milhões do que os valores de março. Já as exportações cresceram 3,4% para 188,5 mil milhões de dólares. Desta forma, o défice comercial encolheu 46% face a março, passando de 162,3 mil milhões de dólares para 87,6 mil milhões. |
Mercados continuam de pé atrás com o Reino Unido? |
Depois de o Governo britânico ter sido obrigado a dar um passo atrás em relação aos seus planos de cortar uma série de benefícios da Segurança Social e a ministra das Finanças ter aparecido bastante nervosa perante o Parlamento, os mercados decidiram castigar a libra e vender títulos da dívida do país. Os juros das "Gilts" disparam quase 16 pontos e o movimento alastrou-se para o resto da Zona Euro. Resta saber se os investidores continuam de pé atrás com o país ou se existe uma recuperação. |
Wall Street encerra mais cedo devido ao Dia da Independência |
Com as celebrações do 4 de julho, data em que se celebra o Dia da Independência dos EUA, a aproximarem-se, as bolsas norte-americanas deixam de negociar mais cedo. A sessão encerra às 13:00 de Nova Iorque (18:00 em Lisboa) em vez do habitual término às 16:00, enquanto na sexta-feira estão fechadas todo o dia. |
Plataformas de petróleo e gás em números |
A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. Este é um indicador seguido com atenção pelos investidores no mercado petrolífero, especialmente do outro lado do Atlântico. |
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