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Dez cotadas começam a negociar com três casas decimais

A partir de hoje, as acções da EDP, BCP, Altri, PT, REN, Cimpor, BPI, Jerónimo Martins, Sonae SGPS e BES passarão a ser cotadas com três casas decimais.

28 de Janeiro de 2008 às 00:01

A partir de hoje, as acções da EDP, BCP, Altri, PT, REN, Cimpor, BPI, Jerónimo Martins, Sonae SGPS e BES passarão a ser cotadas com três casas decimais.

As ordens poderão ser dadas em incrementos de 0,005 euros, o que irá reduzir o "spread" dos títulos. Esta opção foi considerada vantajosa pelo facto de outros mercados, como os EUA, já funcionarem desta forma, segundo Francisco Garcia dos Santos, presidente da Associação Portuguesa de Corretores (APC).

A implementação deste "tick" fixo de 0,005 euros entra hoje em vigor também no mercado belga e a 7 de Abril nos mercados francês e holandês, segundo o documento enviado pela Euronext aos intermediários financeiros em inícios deste mês.

Para Garcia dos Santos, o maior risco prende-se com a recepção das ordens, já que mais uma casa decimal poderá confundir alguns investidores.

O presidente da APC diz também que poderá não ser vantajoso fazer aplicações de baixo montante. Isto porque a Euronext tem um preço fixo para os intermediários financeiros e o natural é que também eles cubram as suas comissões na mesma medida. Ou seja, se houver custos mínimos por cada transacção, independentemente de cada montante, poderá não ser vantajoso diminuir muito o valor do investimento.

"O próprio valor da comissão pode superar o valor de um tick", salientou Garcia dos Santos.

O presidente da APC realçou ainda o efeito positivo das três casas decimais para o mercado de futuros, uma vez que fica mais sintonizado com o mercado à vista, não havendo tantos problemas de cobertura.

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